Pular para o conteúdo principal

A CORRUPÇÃO DA CARNE NO MEIO DA IGREJA - PRESBÍTERO MARCOS BENEDITO

A inveja, a insegurança e a falsidade têm imperado na vida das pessoas desde tempos antigos. 

No período em que Jesus esteve em nosso meio, esses sentimentos foram alguns dos motivos que levaram os fariseus e os doutores da lei a perseguirem-no. 

Eles se sentiam ameaçados pela autoridade e sabedoria de Jesus, e pela maneira como Ele desafiava o status quo religioso e social da época.

Os Evangelhos nos fornecem numerosos exemplos dessa perseguição. 

Em Mateus 12:14, lemos: "Os fariseus, porém, saíram e fizeram um conselho contra ele, para o matarem." 

A inveja dos líderes religiosos é evidente aqui, pois a popularidade e a influência de Jesus cresciam entre o povo.

Outro exemplo é encontrado em Marcos 15:10, onde Pilatos percebe que os líderes religiosos entregaram Jesus por inveja: "Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado." 

A insegurança deles quanto à sua própria posição e autoridade os levou a tomar medidas drásticas para silenciar Jesus.

Além da inveja e da insegurança, a falsidade também desempenhou um papel crucial na perseguição de Jesus. 

Os líderes religiosos não hesitaram em usar testemunhas falsas para acusar Jesus de blasfêmia e outros crimes. 

Em Mateus 26:59-60, lemos: "Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio buscavam algum testemunho falso contra Jesus, para o condenarem à morte; e não o achavam, apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas."

Nos dias de hoje, essas mesmas forças de inveja, insegurança e falsidade continuam a operar, mas os métodos foram aprimorados. 

A sociedade moderna utiliza ferramentas como o cancelamento virtual e as fake news para calar, anular, desprezar e até matar espiritualmente ou fisicamente aqueles que não seguem a cartilha estipulada pelos poderosos.

O cancelamento virtual é uma forma contemporânea de ostracismo, onde indivíduos são publicamente atacados e marginalizados por suas opiniões ou ações. 

Este fenômeno ecoa as ações dos fariseus, que buscavam desacreditar e silenciar Jesus. Em Eclesiastes 1:9, a Bíblia nos lembra que "O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há de novo debaixo do sol." 

As táticas mudam, mas a essência da perseguição permanece a mesma.

As fake news são outro método moderno de espalhar falsidades, semelhante ao uso de testemunhas falsas contra Jesus. 

Provérbios 19:9 adverte: "A falsa testemunha não ficará impune; e o que profere mentiras perecerá." 

A disseminação de mentiras e meias-verdades tem o poder de destruir reputações e vidas, exatamente como os líderes religiosos tentaram fazer com Jesus.

Como cristãos, somos chamados a reconhecer esses comportamentos e nos posicionar contra eles. 

Em Efésios 4:25, Paulo exorta: "Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros." Devemos ser exemplos de integridade e verdade, não nos deixando levar pela inveja, insegurança e falsidade que permeiam o mundo ao nosso redor.

Além disso, somos chamados a ser pacificadores e buscar a justiça. 

Em Mateus 5:9, Jesus declara: "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus." 

E em Miqueias 6:8, somos lembrados do que Deus requer de nós: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?"

Portanto, ao reconhecermos a presença contínua da inveja, insegurança e falsidade no mundo, devemos também lembrar do exemplo e dos ensinamentos de Jesus, esforçando-nos para viver de maneira que honre a verdade, a justiça e o amor.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Carta das Centrais Sindicais ao Presidente Bolsonaro

“EXMO. SR. JAIR MESSIAS BOLSONARO MD. PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA – DF Senhor Presidente, As Centrais Sindicais que firmam a presente vem, respeitosamente, apresentar-se à Vossa Excelência com a disposição de construir um diálogo em benefício dos trabalhadores e do povo brasileiro. Neste diálogo representamos os trabalhadores, penalizados pelo desemprego que atinge cerca de 12,4 milhões de pessoas, 11,7% da população economicamente ativa (IBGE/PNAD, novembro de 2018) e pelo aumento da informalidade e consequente precarização do trabalho. Temos assistido ao desmonte de direitos historicamente conquistados, sendo as maiores expressões desse desmonte a reforma trabalhista de 2017, os intentos de reduzir direitos à aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, o congelamento da política de valorização do salário mínimo e os ataques à organização sindical, as maiores expressões deste desmonte. Preocupa-nos sobremaneira o destino da pol

19 Exemplos de publicidade social que nos fazem pensar em problemas urgentes - POR: INCRÍVEL.CLUB

Criadores de propagandas de cunho social têm um grande desafio: as pessoas precisam não apenas notar a mensagem, mas também lembrar dela. Você deve admitir que, mesmo passados vários anos, não consegue tirar da cabeça algumas peças publicitárias desse tipo, que fizeram com que passasse a enxergar determinadas situações sob uma outra ótica. Se antes as propagandas sociais abordavam tmas como a poluição do meio ambiente com plástico e o aquecimento global, hoje existem campanhas sobre os perigos do sedentarismo, os riscos que o tabagismo representa aos animais em decorrência do aumento de incêndios florestais e até sobre a importância das férias para a saúde humana. São, portanto, peças que abordam problemas atuais e familiares para muita gente. Neste post, o  Incrível.club  mostra a você o que de melhor foi criado recentemente no campo das propagandas de cunho social. Fumar não é prejudicial apenas à sua saúde, mas também aos animais que vivem em áreas que sofrem com incênd

Empresas impõem regras para jornalistas

REDE SOCIAIS Por Natalia Mazotte em 24/5/2011 Reproduzido do Jornalismo nas Américas http://knightcenter.utexas.edu/pt-br/ , 19/5/2011, título original: "Site de notícias brasileiro adota regras para o uso das redes sociais por jornalistas"; intertítulo do OI Seguindo a tendência de veículos internacionais , o site de notícias UOL divulgou aos seus jornalistas normas para o uso de redes sociais , de acordo com o blog Liberdade Digital. As recomendações se assemelham às já adotadas por empresas de notícias como Bloomberg , Washington Post e Reuters : os jornalistas devem evitar manifestações partidárias e políticas, antecipar reportagens ainda não publicadas ou divulgar bastidores da redação e emitir juízos que comprometam a independência ou prejudiquem a imagem do site. Segundo um repórter do UOL, os jornalistas estão tuitando menos desde que as diretrizes foram divulgadas . "As pessoas estão tuitando bem menos. Alguns cogitam deletar seus p