OBSERVANDO A PAUTA - Como uma funkeira 'negra e gorda' virou símbolo de beleza e voz da favela - Renata Mendonça - @renata_mendonca Da BBC Brasil em São Paulo
Saltar o tocador de mídia Ajuda do tocador de mídia Fora do tocador de mídia. Pressione enter para voltar ou tab para continuar. MC Carol responde a críticas sobre o funk: 'O preconceito é uma ignorância. É só porque vem da comunidade' Carolina tem 23 anos e aprendeu na escola, ainda criança, aquele que seria seu rito de sobrevivência no Morro do Preventório, comunidade no bairro de Charitas, em Niterói (RJ): bater para se defender. A vida toda ela ouviu piadas sobre seu peso, sua cor, suas origens - e sempre respondeu "na porrada". "Sofri um pouquinho na escola. Mas nada de chorar, de ficar deprimida… eu saía na porrada, apanhava e batia. Fui criada assim. Chegava em casa toda marcada e falava: não, não aconteceu nada", resume. Criada pelos avós, foi morar sozinha aos 14 anos, quando o avô faleceu. Logo desistiu de brigar - e da própria escola, antes mesmo de iniciar o Ensino Médio. "Eu queria ser juíza, mas, quando meu avô morreu,