Canal de Voz

Brasília, DF – Na última sessão administrativa do semestre, realizada ontem, o pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que o Partido Social Democrático (PSD) tem direito a uma maior participação na divisão dos recursos do Fundo Partidário. Por maioria de votos, os ministros do TSE aprovaram o pedido do PSD para o aumento da participação da legenda no repasse das verbas do Fundo. No pedido, o PSD argumentou que deveria participar não apenas do rateio dos 5% do Fundo Partidário, que são distribuídos igualitariamente entre os partidos, mas também da repartição dos 95% do Fundo que são distribuídos entre as legendas levando-se em conta os votos recebidos pelos partidos na última eleição para a Câmara dos Deputados. Atualmente recebendo o percentual mínimo, que resulta em pouco mais de R$ 40 mil por mês, a estimativa é a de que o PSD passará a receber mensalmente cerca de R$ 1 milhão. O valor exato será divulgado após a elaboração dos cálculos pela área técnica do TSE. O PS

O Jornal Nacional, o mais importante da grade de programação da Rede Globo, é apenas um dos muitos exemplos. A desproporção no tratamento entre a mentira e a verdade neste, e em muitos outros casos, é mais uma prova da necessidade de um marco regulatório para mídia brasileira Enquanto o assassinato de reputações pode durar meses, o reconhecimento de uma absolvição não passa da casa dos segundos Quase oito meses depois de destruir a reputação do ex-ministro do Esporte Orlando Silva, finalmente a mídia teve que divulgar a verdade: Orlando é inocente. Porém, a notícia tão ou mais relevante do que a mentira criada pela revista Veja ficou longe de receber capas de revistas e inúmeras matérias nos principais telejornais e programas de rádio. No Jornal Nacional, por exemplo, recebeu apenas 28 segundos. Para quem não se lembra, só a primeira matéria do mesmo Jornal Nacional para o golpe da Veja, que levou à renúncia do ex-ministro, tinha quatro minutos e 23 segundos ( clique aqui para vê-la )

É da natureza humana a insatisfação, a crítica, o descontentamento e a ingratidão. Vivemos numa sociedade onde o individualismo é incentivado nas escolas, nas empresas, no círculo familiar e na sociedade em geral. Contribuímos diariamente, para que as nossas relações humanas se caracterizem como uma disputa acirrada pela sobrevivência. Normalmente, observamos o mundo como se fossemos o centro do universo, sem considerar quais são as reais necessidades e o anseio das demais pessoas. Para os mais privilegiados, qualquer mudança significa um risco iminente de alteração no atual “estado das coisas”. É este medo, que faz com que haja uma reação imediata das forças reacionárias. É este temor que acaba sendo usado como mote para as ações desesperadas dos conservadores. Para eles, a fraternidade, a integração social e todas as demais ações que busquem universalizar os direitos dos cidadãos e das cidadãs representam uma séria ameaça aos seus interesses pessoais

https://www.facebook.com/pages/Diario-LibreRednet/301347175263