Direito de imagem GETTY IMAGES Image caption Hospitais, como o St. Georges em Londres, eram conhecidos como 'casas da morte' Em 1825, os parentes de um paciente que estava se recuperando de uma fratura no Hospital St. George, em Londres, viram o familiar deitado em lençóis molhados e sujos, cheios de fungos e vermes. Segundo o relato, nem o homem aflito, nem os outros com quem dividia o espaço, se queixaram das condições do local, comuns aos hospitais da época. Tudo cheirava a urina, vômito e outros fluidos corporais. O odor era tão intenso que a equipe, às vezes, caminhava com lenços pressionados contra o nariz. Os médicos, entretanto, também não tinham aroma de rosas. Esses profissionais raramente lavavam as mãos ou seus instrumentos de trabalho – exalavam o que era chamado, de forma elogiosa, de "fedor tradicional do hospital". As salas de cirurgia eram tão sujas quanto os cirurgiões que trabalhavam nelas. Conforme o relato, no meio da sala, havia uma