Antropóloga Gabriella Coleman revela as chaves do movimento ‘hacker’ e as histórias dos ativistas A entrevista com esse personagem-chave da história do Anonymous, o suposto grande traidor, o dedo-duro que reduziu sua condenação ficando a serviço do FBI e entregando vários de seus correligionários, serviu para Coleman, mais uma vez, derrubar mitos. O nova-iorquino de origem dominicana que tinha diante de si, um cara do bairro, com duas primas pequenas sob seus cuidados, procedente de uma família que negociava heroína, era o oposto da prototípica imagem do nerd branco, antissocial e com espinhas que se tranca em um porão escuro na frente do computador para derrubar o sistema. “Pareceu-me um personagem de filme”, conta por telefone ao EL PAÍS de Montreal a pesquisadora canadense. “Gostei mais dele em pessoa, porque online era um sujeito arrogante”. A antropóloga canadense Gabriella Coleman, uma das maiores especialistas no tema. Em Hacker, Hoaxer, Whi