'Se não serve para matar, serve para morrer': as escolas paramilitares em que até crianças aprendiam a assassinar e esquartejar - POR: BBC BRASIL
genda da foto, Ramón Isaza era o líder das Forças de Autodefesa Camponesa de Magdalena Medio O depoimento foi coletado há quatro anos, mais de uma década após a desmobilização oficial dos paramilitares agrupados nas Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC). Mas sua publicação em um relatório recente do Centro Nacional de Memória Histórica da Colômbia sobre uma de suas estruturas é um poderoso lembrete do horror e da crueldade do conflito armado colombiano. Os paramilitares costumavam desmembrar muitas de suas vítimas. E um ex-integrante, que está contribuindo com suas memórias para o Mecanismo Não Judicial de Contribuição para a Verdade e a Memória Histórica na condição de anonimato, dá detalhes sinistros sobre o procedimento: "Você podia ver isso em qualquer lugar, uma tortura; matar alguém, em qualquer lugar se fazia: você levava para aquelas montanhas e lá, sim, o buraco era feito e eles eram cobertos", diz o ex-integrante das Forças de Autodefesa Camponesa de Magdalena Medi