Facebook foi crucial para limpeza étnica do século XXI em Myanmar - NAIARA GALARRAGA GORTÁZAR - 13 ABR 2018 - POR: EL PAÍS
Rede social foi a correia de transmissão do discurso islamofóbico do clero budista. ONU vê indícios de genocídio dos rohingyas na atuação sistemática do Exército birmanês Os dez rohingyas assassinados na única chacina que o Exército birmanês admitiu ter cometido. Os jornalistas da Reuters que a investigavam estão na prisão REUTERS Khaleda Begum tem flashbacks. Às vezes a cabeça lhe trai e ela revive o assassinato dos seus pais. Conta que os soldados birmaneses convocaram todo o povoado, os homens e as mulheres. Os moradores achavam que iam a uma reunião comunitária, mas começaram a matá-los . A tiros. A golpes de facão. Os soldados subiam nas árvores para disparar. Era por volta de meio-dia. Os militares acusavam os aldeões de esconderem insurgentes. “Não sei nada sobre eles”, insistia e insiste ela. Khaleda sobreviveu. E fugiu. Esta rohingya atualmente recebe tratamento psicológico em um campo de refugiados de Bangladesh . A violência extrema desatada a part