'Não somos racistas': a comunidade de descendentes de confederados americanos no Brasil - Felipe Souza Da BBC Brasil em São Paulo
Direito de imagem DIVULGAÇÃO Image caption Todos os anos, milhares de pessoas se reúnem em festa que celebra cultura confederada no Brasil Em 1865, 2,7 mil americanos desembarcaram no Brasil após a Guerra de Secessão, que opôs o Sul e o Norte dos Estados Unidos. Não havia mais espaço para a defesa da supremacia branca e da escravatura, valores caros para os migrantes que desembarcavam dos Estados Confederados do Sul. Hoje, um século e meio depois, descendentes dessas famílias fazem uma festa anual para celebrar o orgulho de herdar o sangue americano e lembrar a chegada de seus antepassados em Santa Bárbara D'Oeste, município de 180 mil habitantes no interior de São Paulo. Defensores do general Robert Lee, ideólogo da escravatura e pivô da confusão do último fim de semana em Charlottesville - quando supremacistas e antifascistas se enfrentaram com violência -, os brasileiros se esforçam para manter os símbolos do líder dos Estados Confederados do Sul, inclusive de sua band