Na sexta feira (17/5), a editoria “Poder”, do jornal Folha de S.Paulo , publicou seis matérias. A primeira, sobre a votação da Lei dos Portos, dividida em algumas sub-retrancas. A mais importante descrevia a votação e as reações suscitadas, com informações que já haviam sido abundantemente exploradas no dia anterior – inclusive pela Folha online. No Estadão , reduziram-se cadernos, notícias e equipes. Historicamente, o produto “notícia” sempre se baseou em poucas variedades de embalagens. Nos jornais mundiais de maior peso, formadores de opinião, buscava-se diferenciar do produto “entretenimento”. Para tanto, recorria-se a um estilo sóbrio, a um conteúdo analítico privilegiando o conceito de relevância. Graças a isso, preservaram um público exigente, formador de opinião, que demanda do jornal o tratamento objetivo dos fatos e o exercício racional da análise – independentemente da linha política do jornal. Leitores perdidos No caso brasileiro, desde os anos 1990 os grand