Estes são os fatos sobre o AI-5, defendido pelo Eduardo Bolsonaro - publicado 31 de Outubro de 2019, 6:49 p.m. Graciliano Rocha Graciliano Rocha Editor de Notícias do BuzzFeed, Brasil
Preâmbulo do AI-5 citava "ordem democrática", "liberdade" e "dignidade da pessoa". Na vida real, fechou Congresso, cassou políticos e juízes, censurou imprensa e institucionalizou tortura. Reprodução / TV Brasil 1 – Nesta quinta (31), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) defendeu o Ato Institucional nº 5, que fez o país embicar no período mais feroz da ditadura militar de 1964. Segundo ele, essa poderia ser uma alternativa se houvesse uma radicalização de esquerda. 2 – Decretado em 13 de dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5 conferiu ao presidente da República o poder de fechar o Congresso Nacional, intervir nos Estados e municípios. O presidente era o general Costa e Silva, o segundo da ditadura militar, que morreu no ano seguinte. 3 – Com o preâmbulo recheado de expressões como “ordem democrática”, “liberdade” e “respeito à dignidade da pessoa humana”, copiados de atos institucionais anteriores, o AI-5 destruiu o que r