Memória do Mundo, hino da UE: dois séculos após estrear, a "Sinfonia nº 9" não deixa de fascinar. Mais do que obra de um gênio isolado em torre de marfim, ela revela um profissional industrioso e atento à própria época. https://p.dw.com/p/4fR5A Manuscrito autógrafo da "Nona" é patrimônio da humanidade Foto: picture-alliance/dpa Antecipando a estreia de sua Sinfonia nº 9 , em 7 de maio de 1824, Ludwig van Beethoven (1770-1827) tinha que se desdobrar em mil. A nova obra era esperada com suspense em Viena, copistas se dedicavam a todo vapor à produção das partes orquestrais manuscritas. O compositor não apenas supervisionava o trabalho deles, mas também se empenhava para contratar um teatro apropriado, músicos e cantores. "O público costuma ver Beethoven como esse gênio solitário, criando obras grandiosas na mais absoluta solidão. Na verdade, ele trabalhava junto com uma grande equipe", observa a musicóloga Beate Angelika Kraus, do Beethoven Archiv, a
CANAL DE VOZ é parte integrante da REDE GOSPEL OFICIAL Redator: Marcos Benedito