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Mostrando postagens de julho 21, 2019

ANÚNCIOS DA ÉPOCA DA ESCRAVIDÃO MOSTRAM POR QUE O BRASIL PRECISA ACERTAR AS CONTAS COM O PASSADO - Alexandre Andrada - 16 de Julho de 2019 - THE INTERCEPT BRASIL

ANÚNCIOS DA ÉPOCA DA ESCRAVIDÃO MOSTRAM POR QUE O BRASIL PRECISA ACERTAR AS CONTAS COM O PASSADO Alexandre Andrada 16 de Julho de 2019, 0h03 Foto: Domínio público AS ELITES BRASILEIRAS  parecem ter um hábito secular de pôr uma pedra sobre o nosso passado. Apesar de sermos o país com a maior população negra fora da África, quase não há museus sobre o tema e mal estudamos o assunto nas escolas. O desconhecimento do brasileiro médio em relação aos horrores e às consequências da escravidão é enorme. O esquecimento não é um acaso, é um projeto. O Brasil é o país mais importante na história da diáspora africana. Foram mais de 4 milhões de escravizados que desembarcaram em nossos portos, principalmente nos do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, entre 1530 e 1850. Na primeira metade do século 19, mais de 2 milhões de africanos aportaram no Brasil. Era uma multidão de gente. No censo de 1872, o primeiro de nossa história, o país tinha 10 milhões de habitantes e

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Estupro, lavagem cerebral e agressão: os abusos de crianças revelados na investigação da seita Jesus Army - Jon Ironmonger - BBC News - 22 julho 2019

Compartilhe este post com Facebook Direito de imagem JOHN ANGERSON Image caption Noel Stanton, fundador da seita, pregava sobre os pecados da carne Centenas de ex-membros da  Jesus Army  (Exército de Jesus, em tradução livre) estão pedindo indenização por alegarem terem sido vítimas de abusos dentro da seita religiosa. Ex-integrantes relataram à BBC que crianças foram alvo de abuso sexual, físico e emocional em "grande escala". A maioria das denúncias são referentes a incidentes ocorridos nas décadas de 1980 e 1990. Essa seita batista deve ser fechada, mas está no centro de uma investigação policial. A Jesus Army pediu desculpas a qualquer um "que sofreu danos no passado" e pediu às vítimas que contatassem o que sofreram às autoridades. Dez pessoas da Jesus Fellowship Church (Igreja da Irmandade de Jesus, em tradução livre) - que mais tarde viria a ser conhecida como Jesus Army - foram condenadas por vários crimes de natureza sexual. 'Espancado co

Greve dos Caminhoneiros - Por: Marcos Benedito

Vários caminhoneiros, nos  grupos de WhatsApp, estavam comunicando o inicio da paralisação que ocorreria nesta segunda-feira.  Porém, na noite anterior, já havia uma boataria, onde algumas fontes, afirmavam que o Governo teria voltado atrás sobre o tabelamento do frete, que até então, era uma das reinvindicações do movimento.  Obviamente, que uma informação desta, espalhada um dia antes da paralisação, tinha como objetivo principal, causar a sua suspensão. E oque tudo indica, mais uma vez, o Governo, mancomunado com lideranças oportunistas e mal intencionadas, ou seja; os mesmos que apoiaram Bolsonaro e pediram a volta dos militares ao poder, conseguiram o seu intento de desmobilizar uma categoria extremamente importante para a circulação de mercadorias pelo país.  Qual a reflexão que devemos fazer?  O Governo Bolsonaro é bonzinho, está preocupado com os trabalhadores brasileiros?  Resolveu o problema de uma greve que estava sendo organizada nacionalmente, p

Racismo: 80 anos desde que Billie Holiday chocou os EUA com sua interpretação da canção 'Strange Fruit' Aida Amoako BBC Culture

Direito de imagem ALAMY Image caption Billie Holiday gravou Strange Fruit em 1939 "Você consegue imaginar nunca ter ouvido essa música antes e perceber qual é a estranha fruta pendurada no choupo? Há alguma coisa reveladora quando você a escuta, e aquela imagem de olhos arregalados e boca distorcida salta na direção do ouvinte." Nessa frase, a crítica cultural Emily J. Lordi descreve o poder específico de uma canção que ainda choca, 80 anos depois de ter sido gravada. Em 20 de abril de 1939, a cantora de jazz Billie Holiday (nascida em 1915, sob o nome de Eleanora Fagan) entrou num estúdio com uma banda de oito músicos para gravar  Strange Fruit  (Fruta Estranha). Essa chocante música sobre os horrores dos linchamentos nos Estados Unidos não foi apenas o maior sucesso de Billie Holiday, mas também se tornaria uma das mais influentes canções de protesto do século 20 – e que continua a nos dizer coisas sobre violência racial nos dias de hoje. Em 1999, ela foi escolhida