Ao deparar-me com uma música rotulada como "louvor" que, na realidade, enquadra-se no gênero de autoajuda, uma sensação de tristeza e perplexidade toma conta de mim. A perplexidade surge não apenas pela discrepância entre a classificação e a essência da música, mas também pela preocupação com a possível exploração emocional disfarçada como uma mensagem de inspiração.
É como se essas canções de autoajuda fossem habilmente projetadas para massagear o ego das pessoas, oferecendo um alívio momentâneo, mas distante da verdadeira essência do louvor.
A essência do verdadeiro louvor, como acredito, está profundamente enraizada na exaltação do nome de Jesus e na projeção da imagem central de Deus. Essas músicas deveriam ser um meio de conexão espiritual, uma forma de elevar os corações e as mentes em adoração ao divino.
O contraste entre o verdadeiro louvor e as músicas de autoajuda torna-se mais evidente quando consideramos o impacto espiritual. Enquanto o louvor genuíno fortalece a fé e nutre a espiritualidade, a música de autoajuda tende a confundir, oferecendo um alívio superficial que pode, na verdade, enfraquecer as pessoas em um nível mais profundo.
A confusão gerada por essas músicas está no desvio da verdadeira mensagem espiritual.
Ao invés de concentrar-se na grandiosidade divina e na entrega a uma força superior, a música de autoajuda muitas vezes se concentra em mensagens motivacionais genéricas, negligenciando a importância da conexão espiritual autêntica.
Esse desvio pode criar uma falsa sensação de alívio, como se a solução para os desafios espirituais fosse encontrada em afirmações positivas superficiais, em vez de uma entrega verdadeira à presença divina.
Portanto, ao refletir sobre a natureza dessas músicas, surge uma preocupação legítima sobre seu impacto no desenvolvimento espiritual das pessoas.
Em um mundo onde a espiritualidade é muitas vezes explorada comercialmente, é crucial discernir entre o louvor autêntico que nutre a alma e as produções de autoajuda que, por vezes, podem apenas arranhar a superfície da verdade espiritual, deixando os buscadores com uma sensação efêmera de contentamento, mas carentes da verdadeira nutrição espiritual que só o louvor genuíno pode oferecer.
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(Marcos Benedito é Presbítero e Líder do Louvor dos Varões na Igreja Missão Pentecostal Chama Viva do Jardim Real)
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