Negros e pardos representam mais de 56% da população brasileira!
O Brasil é um país onde o preconceito racial é latente, em todas as áreas da sociedade.
Por outro lado, somos o país com maior concentração de negros fora do Continente Africano, e isto está evidente na nossa cultura.
Mesmo diante da relevância social que é estabelecida pelas características do nosso povo, os nossos jovens, são vitimas da violência policial, que avança de maneira implacável no interior das nossas comunidades, com o intuito de resolver o problema da violência com mais violência, em detrimento na área social, esporte, lazer, infraestrutura, educação, saúde etc.
Declaramos a laicidade do Estado, no entanto, quase que diariamente, nos deparamos com agressões às religiões de matrizes africanas e todo o tipo de preconceito praticado também, no interior das igrejas, que assim como uma instituição que faz parte da sociedade, acaba reproduzindo os seus males e vícios.
Neste breve e resumido relato, o Presbítero Marcos Benedito, fundamenta um propósito surgido durante o período da quarentena imposta pela pandemia causada pelo coronavírus no Brasil no ano de 2020.
Atuando desde a sua adolescência na luta pela igualdade racial, tendo se convertido ao Cristianismo no ano de 2005, observou o preconceito velado existente no interior de algumas igrejas evangélicas.
Este preconceito manifestava-se muitas vezes até mesmo de maneira não intencional, mas como uma prática velada, como acontece no dia a dia do brasileiro.
Em alguns períodos, a passagem bíblica, que relata, que um dos filhos de Noé, ao vê-lo embriagado por ter tomado vinho, não cobriu o rosto, e este teve a sua geração amaldiçoada, ganhava uma determinada proporção, fruto dos acontecimentos políticos de determinadas épocas.
E de acordo com o “pseudo relato bíblico”, este filho amaldiçoado, foi enviado para a região que originou o povo africano.
Mesmo a Bíblia não relatando este fato, pois é citado uma marca neste filho, mas em nenhum momento descreve sobre raça ou cor.
No caso dos racistas escondidos atrás de títulos, isto já seria o suficiente para justificar uma desconfiança, um cuidado maior em relação à obra, principalmente, quando o obreiro negro e sua família, são os mais proeminentes dentre os demais obreiros.
É neste contexto, que o debate da igualdade racial, também no interior das igrejas, sempre preocupou o Presbítero Marcos Benedito.
E durante esta quarentena, ao se propor a compor alguns louvores, recebeu a inspiração de realizar os arranjos musicais valorizando aos ritmos caribenhos e africanos.
Pois o preconceito existente na sociedade brasileira, e consequentemente; nas igrejas, contribui também para que os ritmos originários da África sejam colocados no arcabouço de tudo àquilo que justifica uma resistência por parte das lideranças.
Os louvores foram compostos com letras de adoração a Deus, exaltando o nome do Seu filho amado, Jesus Cristo, em ritmo de Reggae, Ska, e Funk original da década de 70.
De acordo com o Presbítero Marcos Benedito, sempre que a inspiração permitir, ele irá compor este tipo de louvor, além de pautar o debate, mostrando que a Bíblia não justifica o racismo, o preconceito, a discriminação racial, ou qualquer forma de intolerância, pois o personagem central da Palavra de Deus chama-se Jesus Cristo, e este; afirmou:
“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e o maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo. Destes mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”.
Youtube: Presbítero Marcos Benedito
FACEBOOK: adorador pr. marcos benedito
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