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Estas fotos expõem a tragédia na saúde pública de Manaus por causa do coronavírus - publicado 22 de Abril de 2020, Guilherme Lucio da Rocha - BuzzFeed

Capital do Amazonas tem 1809 casos confirmados e 163 mortes. "Estamos em ponto de barbárie", disse o prefeito Arthur Virgílio.

Manaus é uma das cidades mais afetadas pelo coronavírus no Brasil, com 163 mortes até agora. A capital do Amazonas tem 80% dos casos confirmados no Estado (1809 dos 2.270) e todas as mortes (193 em todo o AM).

A saúde pública está em colapso e trincheiras estão sendo cavadas para dar conta do grande número de sepultamentos da crise do coronavírus.

Segundo o ministério da Saúde, o Brasil tem ao todo 43.079 casos confirmados e 2.741 mortes.

Bruno Kelly / Reuters
Familiares de idosa de 67 anos, que morreu de COVID-19, durante enterro no dia 10 de abril.
Edmar Barros / AP
Homem suspeito de coronavírus em ponto de triagem.
Bruno Kelly / Reuters
Mulher que morreu de coronavírus é enterrada em Manaus, no dia 4 de abril.
Bruno Kelly / Reuters
Mulher que morreu de coronavírus é enterrada em Manaus, no dia 4 de abril.

Por conta do grande número de mortes, o governo do Amazonas decidiu instalar contêineres frigoríficos nos hospitais da capital para atender a alta demanda causada pelo coronavírus. O estado tem 91% dos seus leitos de UTIs já ocupados.

Bruno Kelly / Reuters
Contêiner frigorífico instalado no hospital João Lucio Pereira Machado, em Manaus.
Bruno Kelly / Reuters
Contêiner frigorífico instalado no hospital João Lucio Pereira Machado, em Manaus.
Bruno Kelly / Reuters
Corpo é levado do hospital João Lucio Pereira Machado.
Bruno Kelly / Reuters
Funcionários do hospital João Lucio Pereira Machado realizam a higienização do local.
Bruno Kelly / Reuters
Homem com suspeita de coronavírus é levado para hospital em Manaus.
Bruno Kelly / Reuters
Homem com suspeita de coronavírus é levado para hospital em Manaus.
Bruno Kelly / Reuters
Profissionais da saúde trabalham no atendimento de paciente na UTI do hospital municipal Gilberto Novaes.
Michael Dantas / Getty Images
Contêiner frigorífico instalado no hospital João Lucio Pereira Machado, em Manaus, no dia 21 de abril.

Outra medida adotada pelo estado foi cavar trincheiras, as valas comuns, para o enterro dos mortos. "A metodologia, já utilizada em outros países, preserva a identidade dos corpos e os laços familiares, com o distanciamento entre os caixões e com a identificação das sepulturas. A medida foi necessária para atender a demanda de sepultamentos na capital", disse a prefeitura, em nota.

Michael Dantas / Getty Images
Vista aérea do cemitério Parque Taruma, em Manaus, em 21 de abril.
Michael Dantas / Getty Images
Vista aérea do cemitério Parque Taruma, em Manaus, no dia 21 de abril.
Bruno Kelly / Reuters
Funcionários utilizam equipamento especial durante trabalho no cemitério Parque Taruma.
Bruno Kelly / Reuters
Paciente com suspeita de coronavírus chega a hospital em Manaus.

Em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), chorou ao relatar o o estado em que se encontra a cidade. "Estamos em ponto de barbárie", disse.

Segundo Neto, na última segunda-feira, mais de 30 pessoas morreram dentro da própria casa - o prefeito acredita que o número é resultado da pandemia.

Edmar Barros / AP
Pacientes com suspeita de coronavírus aguardam para dar entrada no hospital 28 de Agosto, em Manaus.
Edmar Barros / AP
Mulher chora em frente ao hospital Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, no dia 21 de abril.

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