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ENTREVISTA DE PAULO RICARDO NO PROGRAMA DE RÁDIO "FIM DO EXPEDIENTE" (CBN) DE 30/07/2010 - Matéria do Site Whiplash

Publicado em 28 de jan de 2019
No momento em que é especulada a volta do RPM aos palcos, uma nova polêmica surge após Paulo Ricardo (vocalista e baixista), numa entrevista ao programa "Fim de Expediente" da Rádio CBN, ter afirmado que a vontade do guitarrista Fernando Deluqui de escrever e cantar suas próprias canções dentro do RPM causou o fim da banda em duas ocasiões - 1989 e 2003.

O guitarrista, através de seu blog, escreveu um extenso post e relatou a sua versão dos fatos:

"Paulo Ricardo não teve coragem de me dizer o que pensa e preferiu uma entrevista num programa de rádio para esse fim, onde o meu nome foi repetido inúmeras vezes, sendo alvo até de piadas de mal gosto que o próprio paulo fez em tom de deboche. Mas o resultado é uma tentativa de distorcer a realidade pois, entre outras coisas, na sua versão dos fatos relatada na tal entrevista, o fim do Rpm em 88 aconteceu, aparentemente e somente por que eu "queria cantar". Pô bicho... dá um tempo Paulo, mudou de opinião? Por que não me falou antes? Você pode me ligar e me falar! Você sabe onde me encontrar e nós até que temos nos falado. Abandonou a guitarra?? O que o fez esquecer a verdade que você corroborou por toda sua vida e omitir fatos importantes jogando toda a culpa em mim??? Justamente eu que fui o único que continuou com voce no início da sua carreira solo sendo parceiro de seus primeiros sucessos individuais como em "A Um Passo da Eternidade", para ficar no primeiro disco?? Deve haver algum problema para estar fazendo tamanha confusão. Agora, ô Paulo, voce vai me desculpar mas não posso ficar calado pois não tenho vocação pra otário e nem para saco de pancada e vou aproveitar para te ensinar e/ou relembrá-lo de algumas coisas. Bem, os motivos do fim do rpm são muitos e estão enumerados e comentados na biografia da banda "Revelações Por Minuto" (alguns dos seus erros estão incluídos lá no texto sabia?) para quem quiser ver e ter uma idéia aproximada da realidade. Mas vamos ao nosso último encontro, quando eu o procurei (fui até sua casa e não telefonei como ele diz na entrevista) em junho de 2010. Fiz questão de ir à sua casa de peito aberto, na melhor das intenções, para que pudéssemos conversar cara a cara e resolver todos os pontos que pudessem prejudicar uma possível nova volta da banda, sendo bem transparente, tivemos uma conversa de quase uma hora em que me coloquei totalmente à disposição da banda, oferecendo não só a minha disponibilidade, como tudo o que eu venho amealhando durante os anos de minha carreira solo como contatos (um deles até gerou um show no Joquei Clube em que o convidei para fazer participação especial, lembra?), músicas novas (deixei com ele um CD com 4 músicas no dia da reunião e depois enviei mais três por e-mail) e tudo mais que pudesse ser necessário. Só sugeri a ele que levasse em conta a possibilidade de eu fazer algumas músicas cantando. Algo assim como a participação de um George Harrison dos Beatles (que ele gosta tanto), dos Rolling Stones (Keith sempre canta uma ou duas nos shows não é, my glimmer twin?) de alguns dos membros dos Titãs que se revezam nos vocais, ou até mesmo do U2 (que ele mesmo sugere como banda referência), que vez por outra tem o guitarrista The Edge (no disco "Zooropa", The Edge emplacou com a banda "Numb" um hit planetário) nos vocais principais gerando uma atitude e reações positivas dentro da banda e fora dela. De coração eu acredito nisso pois o som que faço e componho é executável pelo Rpm , pode soar como Rpm e somos nós mesmos, os 4 que damos a cara, a sonoridade que o Rpm vai ter. Sinceramente acho que comigo cantando alguns rocks, o Rpm iria ganhar em credibilidade (você iria mostrar que não é inseguro) e reaproximaríamos o público do rock. Se não dá vamos conversar, certo? Por que não dá? Quais são as músicas?? Vamos trabalhar!!! Mas voltando ao nosso encontro, o Paulo então me falou que achava difícil, que eu teria que "ir a campo" e mostrar músicas que pudessem cumprir essa missão, no que eu fui inteiramente de acordo. E ainda me lembro que eu disse a ele que se desse certo eu ficaria tão satisfeito que poderia pensar em deixar a carreira solo de uma vez para me dedicar totalmente à banda, dando tudo para que a mesma tivesse em mim mais força para acontecer... no big deal... nada que fosse tão ruim que não pudéssemos resolver entre nós. Precisava disso agora? A gente se surpreende mesmo nessa vida"

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