O mercado fonográfico, assim como muitas áreas de produção, tem uma dinâmica muito específica na produção da sua matéria prima.
Hoje em dia, devido as inovações tecnológicas, está acontecendo uma transformação muito intensa no modo de produzir, divulgar e trabalhar o nome dos artistas da conhecida "indústria do disco".
O material físico, já está sendo secundarizado no mercado, prevalecendo o material virtual.
Plataformas como Youtube, Spotify, SoundCloud e outras, estão substituindo a "velha indústria fonográfica", por modernas empresas especializadas em divulgação e distribuição virtual.
Enquanto isto, na Europa, em muitos países, o velho vinil, continua sendo cultuado como raridade.
Neste contexto, no Brasil, já não prevalece a velha metodologia do pagamento de "jabá", aos donos das rádios e emissoras de TV.
Pois com esta nova modalidade, a divulgação virtual passou à ser o melhor e talvez brevemente, o único caminho, para que um artista possa alcançar o grande público.
Esta proliferação de novas tecnologias, está causando uma certa "democratização" do mundo da música, contribuindo inclusive para uma banalização generalizada da qualidade musical, onde qualquer pessoa munida de um computador com uma placa de som, possa se tornar uma "celebridade" de um dia para outro, mesmo apresentando um trabalho de qualidade altamente duvidável!
As iniciativas culturais, a arte, a religiosidade, e todas as formas voluntariosas de expressão popular, acabam reproduzindo um pouco do patamar que a política já alcançou há muito tempo: uma deterioração generalizada, que somente o tempo vai dizer, se é algo reversível ou permanente.
A música brasileira, que outrora teve tanta riqueza harmônica, melódica e rítmica é mais uma vitima da conjuntura que prevalece atualmente no "País das Bananas", chamado Brasil!
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