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O 'hotel sobre rodas' que pode substituir avião em trajetos médios nos EUA - 25/08 - BBC BRASIL

Ônibus com cabines
Direito de imagemCABIN
Image captionOs passageiros do Cabin podem desfrutar de oito horas de sono na viagem entre Los Angeles e São Francisco
Você dorme em San Francisco e acorda em Los Angeles. Ou vice-versa.
É assim que os criadores do Cabin apresentam sua nova proposta, uma espécie de "hotel sobre rodas" no qual você faz check-in às 23h e o deixa na manhã seguinte às 7h da manhã, em uma outra cidade.
Esse ônibus de luxo, com cabines para um total de 24 passageiros, quer competir com outros meios de transporte como aviões, trens e carros.
No momento, o Cabin só cobre a distância entre essas duas cidades da Califórnia, mas foi feito para trajetos entre 500 e 800 km (como por exemplo, entre São Paulo e Belo Horizonte, de cerca 560 km): distâncias longas para se ir de carro ou trem - mas nas quais não se descansa por completo em voos noturnos.
Ao realizar viagens noturnas, Cabin compete diretamente com os voos da madrugada, mais baratos, popularmente conhecidos como red-eye ("olhos vermelhos", em português), nas quais o passageiro chega ao destino bastante cansado.
Ônibus com cabinesDireito de imagemCABIN
Image captionCada cabine tem a comodidade de um hotel, afirma a empresa. Há ainda uma sala comum e um banheiro no ônibus
Nesse sentido, a ideia foi pensada sobretudo para passageiros do mundo de negócios, ainda que os jovens também tenham recebido a proposta com muito entusiasmo.
Tanto é que ele ganhou o apelido de "ônibus hipster" nos Estados Unidos - e com certa ironia.

Comodidade sobre rodas

O veículo segue em uma velocidade moderada para não acordar os passageiros com movimentos bruscos e para cobrir em oito horas uma distância que pode ser feita em seis horas de carro.
Para aqueles que se perguntam se o seu bolso ficaria tão agradecido quanto a sua coluna, a passagem custa US$ 115 por trecho (R$ 362), um preço mais alto que muitos voos atualmente oferecidos por companhias aéreas de baixo custo.
Portanto, ainda é preciso esperar para ver se os argumentos dos criadores convencem uma sociedade ainda muito ligada a carros e aeroportos.

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