Pular para o conteúdo principal

OBSERVATÓRIO - IÇA É VENDIDA NAS REDES SOCIAIS - Do G1 Vale do Paraíba e Região

Garrafa de um litro é comercializada por até R$ 100 no Vale do Paraíba.

Comer farofa feito com o inseto é tradição para moradores da região.

Formiga 'voadora' é crocante, segundo os consumidores (Foto: Arquivo Pessoal/ José Antônio Gomes)O Iça,formiga saúva usada fazer uma farofa típica da culinária do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, está sendo comercializado pela redes sociais. Uma garrafa de um litro da iguaria chega a ser vendida por até R$ 100 nas redes sociais e virou fonte de renda para famílias da região.
Iguaria é consumida nas cidades do Vale do Paraíba (Foto: Arquivo Pessoal/ José Antônio Gomes)O inseto, que voa, só aparece nesta época do ano - ocasião em que ocorrem as revoadas de acasalamento destas formigas. Quem aprecia ou comercializa a formiga, aproveita o período para caçar.

A auxiliar administrativo Carolina Angélica, de Pindamonhangaba, está desempregada e aproveitando a época para ganhar dinheiro vendendo formiga. Ele vende o litro da iguaria por R$ 70 e seu principal meio de divulgação do produto é em grupos de vendas nas redes sociais.
“É a primeira vez que estou vendendo, vende bem e está me ajudando nesta fase difícil”, afirmou Carolina, que é quem caça os animais. Ela conta que sempre gostou de comer a iguaria e que nos anos anteriores ela caçava o inseto para consumo próprio.
Na casa do comerciante Paulinho Rodolfo, de Monteiro Lobato, é uma tradição reunir a família para comer a iguaria (Foto: Vanguarda Repórter /Paulinho Rodolfo)Na casa do comerciante Paulinho Rodolfo é uma
tradição comer a iguaria
(Foto: Vanguarda Repórter /Paulinho Rodolfo)
A dona de casa Fabiana Moreira também está aproveitando para ganhar dinheiro. Ela vende a garrafa de dois litros por R$ 100. “É o terceiro ano que estou vendendo, está tendo bastante procura,  eu adoro caçar içá por diversão e aproveito para ganhar um dinheirinho, que é a consequência do que gosto de fazer nessa época”, afirmou.
Tradição
​Na casa do comerciante Paulinho Rodolfo, de Monteiro Lobato, é uma tradição reunir a família para comer a iguaria. "Na quarta-feira (4) a nossa rua aqui no bairro do Souza ficou toda preta de tantos içás. Eu e a minha irmã saimos para caçar e fizemos uma farofa para toda família. Todo ano é assim", disse.
O operador de injetora José Antônio Gomes disse que esta época serve para manter a família unida, já que ele e os irmãos gostam de sair juntos para caçar o inseto e depois fazem uma almoço para toda a família.
“Nós vamos para uma fazenda e passamos o dia todo caçando. Depois fazemos uma farofa para toda a família. É um costume antigo nosso, uma tradição de família”, revelou.
Içá em Silveiras (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)Para preparara a farofa de içá, as formigas têm que estar limpas e sem as asas (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Carta das Centrais Sindicais ao Presidente Bolsonaro

“EXMO. SR. JAIR MESSIAS BOLSONARO MD. PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA – DF Senhor Presidente, As Centrais Sindicais que firmam a presente vem, respeitosamente, apresentar-se à Vossa Excelência com a disposição de construir um diálogo em benefício dos trabalhadores e do povo brasileiro. Neste diálogo representamos os trabalhadores, penalizados pelo desemprego que atinge cerca de 12,4 milhões de pessoas, 11,7% da população economicamente ativa (IBGE/PNAD, novembro de 2018) e pelo aumento da informalidade e consequente precarização do trabalho. Temos assistido ao desmonte de direitos historicamente conquistados, sendo as maiores expressões desse desmonte a reforma trabalhista de 2017, os intentos de reduzir direitos à aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, o congelamento da política de valorização do salário mínimo e os ataques à organização sindical, as maiores expressões deste desmonte. Preocupa-nos sobremaneira o destino da pol

19 Exemplos de publicidade social que nos fazem pensar em problemas urgentes - POR: INCRÍVEL.CLUB

Criadores de propagandas de cunho social têm um grande desafio: as pessoas precisam não apenas notar a mensagem, mas também lembrar dela. Você deve admitir que, mesmo passados vários anos, não consegue tirar da cabeça algumas peças publicitárias desse tipo, que fizeram com que passasse a enxergar determinadas situações sob uma outra ótica. Se antes as propagandas sociais abordavam tmas como a poluição do meio ambiente com plástico e o aquecimento global, hoje existem campanhas sobre os perigos do sedentarismo, os riscos que o tabagismo representa aos animais em decorrência do aumento de incêndios florestais e até sobre a importância das férias para a saúde humana. São, portanto, peças que abordam problemas atuais e familiares para muita gente. Neste post, o  Incrível.club  mostra a você o que de melhor foi criado recentemente no campo das propagandas de cunho social. Fumar não é prejudicial apenas à sua saúde, mas também aos animais que vivem em áreas que sofrem com incênd

Empresas impõem regras para jornalistas

REDE SOCIAIS Por Natalia Mazotte em 24/5/2011 Reproduzido do Jornalismo nas Américas http://knightcenter.utexas.edu/pt-br/ , 19/5/2011, título original: "Site de notícias brasileiro adota regras para o uso das redes sociais por jornalistas"; intertítulo do OI Seguindo a tendência de veículos internacionais , o site de notícias UOL divulgou aos seus jornalistas normas para o uso de redes sociais , de acordo com o blog Liberdade Digital. As recomendações se assemelham às já adotadas por empresas de notícias como Bloomberg , Washington Post e Reuters : os jornalistas devem evitar manifestações partidárias e políticas, antecipar reportagens ainda não publicadas ou divulgar bastidores da redação e emitir juízos que comprometam a independência ou prejudiquem a imagem do site. Segundo um repórter do UOL, os jornalistas estão tuitando menos desde que as diretrizes foram divulgadas . "As pessoas estão tuitando bem menos. Alguns cogitam deletar seus p