Garrafa de um litro é comercializada por até R$ 100 no Vale do Paraíba.
Comer farofa feito com o inseto é tradição para moradores da região.
O inseto, que voa, só aparece nesta época do ano - ocasião em que ocorrem as revoadas de acasalamento destas formigas. Quem aprecia ou comercializa a formiga, aproveita o período para caçar.
A auxiliar administrativo Carolina Angélica, de Pindamonhangaba, está desempregada e aproveitando a época para ganhar dinheiro vendendo formiga. Ele vende o litro da iguaria por R$ 70 e seu principal meio de divulgação do produto é em grupos de vendas nas redes sociais.
A auxiliar administrativo Carolina Angélica, de Pindamonhangaba, está desempregada e aproveitando a época para ganhar dinheiro vendendo formiga. Ele vende o litro da iguaria por R$ 70 e seu principal meio de divulgação do produto é em grupos de vendas nas redes sociais.
“É a primeira vez que estou vendendo, vende bem e está me ajudando nesta fase difícil”, afirmou Carolina, que é quem caça os animais. Ela conta que sempre gostou de comer a iguaria e que nos anos anteriores ela caçava o inseto para consumo próprio.
A dona de casa Fabiana Moreira também está aproveitando para ganhar dinheiro. Ela vende a garrafa de dois litros por R$ 100. “É o terceiro ano que estou vendendo, está tendo bastante procura, eu adoro caçar içá por diversão e aproveito para ganhar um dinheirinho, que é a consequência do que gosto de fazer nessa época”, afirmou.
Tradição
Na casa do comerciante Paulinho Rodolfo, de Monteiro Lobato, é uma tradição reunir a família para comer a iguaria. "Na quarta-feira (4) a nossa rua aqui no bairro do Souza ficou toda preta de tantos içás. Eu e a minha irmã saimos para caçar e fizemos uma farofa para toda família. Todo ano é assim", disse.
Na casa do comerciante Paulinho Rodolfo, de Monteiro Lobato, é uma tradição reunir a família para comer a iguaria. "Na quarta-feira (4) a nossa rua aqui no bairro do Souza ficou toda preta de tantos içás. Eu e a minha irmã saimos para caçar e fizemos uma farofa para toda família. Todo ano é assim", disse.
O operador de injetora José Antônio Gomes disse que esta época serve para manter a família unida, já que ele e os irmãos gostam de sair juntos para caçar o inseto e depois fazem uma almoço para toda a família.
“Nós vamos para uma fazenda e passamos o dia todo caçando. Depois fazemos uma farofa para toda a família. É um costume antigo nosso, uma tradição de família”, revelou.
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