Matthew Keys foi condenado por ajudar grupo ativista de hackers
De acordo com o “The Verge”, Keys pode pegar até 25 anos de prisão por acusações de conspiração para causar danos a um computador protegido, transmissão de códigos maliciosos, e tentativa de transmissão de código malicioso, depois que ele, em 2013, supostamente entregou os detalhes de login em sites de propriedade da Tribune Company em uma sala de chat operada pelo grupo ativista hacker Anonymous em 2010.
‘QUERIA ME INFILTRAR NO ANONYMOUS’
A desfiguração subsequente não foi grave e foi revertida em menos de uma hora, de acordo com a defesa de Keys. Mas a promotoria afirmou que o ato custou à Tribune Company US$ 5.000 para corrigir, uma cifra que os advogados de Keys atacaram como sendo excessivamente alta, e inflada especificamente pelo uso de consultores caros para que o caso pudesse ser julgado sob o “Computer Fraud & Abuse Act”, que exige que o caso envolva pelo menos US$ 5.000 como quantia mínima jurisdicional.
Keys alegou que estava tentando se infiltrar no grupo Anonymous como um jornalista em busca de uma boa matéria, e que quando ele forneceu a informação em dezembro de 2010, ele não sabia que os outros participantes na sala de chat viriam a se tornar hackers de alto perfil.
O jornalista posteriormente monitorou o grupo, proporcionando registros de chats anônimos para o “Gawker” em 2011, e escreveu uma matéria sobre a “sala de guerra” do coletivo de hackers para a Reuters, onde estava empregado, em 2012. Depois de deixar KTXL Fox40, Keys foi para a Reuters como gerente de mídias sociais, mas foi demitido de seu posto próximo à ocasião em que foi indiciado por supostamente vazar detalhes de login da Tribune Company. O motivo da demissão, segundo Keys, foram suas reportagens imprecisas sobre o bombardeio em Boston.
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