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OBSERVATÓRIO - Experiência de Racismo: Pare Tudo e assista. O que você faria? - Publicado no blog Pragmatismo Político



O Harlem, bairro de Nova York, nos Estados Unidos, concentra a comunidade afro-americana desde a década de 1930. Na região, ser branco chama a atenção dos moradores, mas será que isso pode provocar atos de ódio e violência? O quadro “What Would You Do” (“O Que Você Faria“), produzido pelo canal ABC, resolveu testar esses preconceitos em novos vídeos.
Três atores foram contratados para criar uma situação polêmica dentro de uma barbearia do bairro, e a reação das pessoas foi gravada em vídeo. Uma das atrizes, Rachel, era uma cabeleireira negra que deu em cima de Gabriel, um ator também negro, que esperava para ser atendido. Logo depois, a namorada do jovem, atriz e branca, chegou e Rachel começou a fazer comentários preconceituosos para o cliente: “O quê? Você está com uma garota branca? Você não conseguiu achar uma mulher negra e forte para você?”.
Em três das quatro filmagens as pessoas reprovaram a ação de Rachel. Uma das mulheres, que aguardava nas cadeiras de espera do salão, questionou enquanto apontava o dedo para a cabeleireira: “As mesmas críticas que fizeram com a nossa gente, você vai lá e vai fazer com outra pessoa? O que te dá esse direito?”.
Em outra filmagem, após os comentários de Rachel, um homem arranjou uma briga feia, argumentando que se o problema é uma garota branca não ser do Harlem, a cabeleireira também deveria parar de frequentar o centro de Nova York. Ele, então, finalizou: “Drogas estão arruinando a família negra, pobreza está arruinando a família negra, não uma garota branca“.
A reação mais incrível de todas é a última, em que uma senhora negra e homossexual faz Rachel chorar e pedir desculpas à garota branca, ao fazer um discurso coerente e amoroso: “Onde está o seu coração amoroso? Se ela estivesse deitada sangrando na rua, você a ajudaria? […] É nossa responsabilidade garantir que eles se sintam bem. Nós não precisamos pisar neles. Eles já pisaram em nós por muito tempo. Vamos tentar levantar juntos“.

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