Circula na internet, um video onde um homem negro é flagrado usando uma panela de pressão como se fosse um grande cachimbo para o consumo de droga.
A cena é hilariante e de certa maneira, a sua repercussão em massa nas redes sociais, contribue para uma verdadeira apologia ao crime.
Mais toda a exploração nas redes sociais se dá, devido ao fato de ser um homem negro, obeso, sem camisa, utilizando-se de uma panela de pressão, para consumir um entorpecente e que reage com uma frase de efeito totalmente inesperada: "vamo faze sopa prá nóis...!"
Para aquelas pessoas que ficam na internet, procurando imagens com mensagens que possam de forma velada e indireta exporem o seu racismo e preconceito, sem incorrerem numa acusação de crime racial, este vídeo caiu como uma luva.
O video se tornou um campeão de acessos no You Tube.
No Brasil, as pessoas dizem que existe o racismo, admitem isto, mais, no entanto, não admitem que sejam racistas. Em suma, há o racismo, mais não há o racista. É o racismo velado, a dita democracia racial, tão preconizada nos anos da ditadura militar.
E enquanto esta realidade não é modificada, o negro que já teve a sua dignidade usurpada pelos mais de 350 anos de escravidão no Brasil, continua tendo a sua imagem exposta preconceituosamente na mídia, por uma Klu Klux Klan "higth tech", mais não menos sanguinolenta.
Não usam as terríveis máscaras de antigamente, mais hoje em dia, estão muito bem escondidos atrás de um teclado de computador, modernizando e ampliando as suas práticas, num anonimato virtual, não menos covarde e traiçoeiro que a dos seus terríveis antecessores.
Ku Klux Klan (também conhecida como KKK) é o nome de várias organizações racistas dos Estados Unidos que apoiam a supremacia branca e o protestantismo (padrão conhecido também como WASP) em detrimento de outras religiões. A KKK, em seu período mais forte, foi localizada principalmente na região sul dos Estados Unidos, em estados como Texas e Mississipi.
(Fonte: Wikipédia)
Comentários
Postar um comentário