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Que tal? - Por Marcos Benedito


Caracterizamo-nos por algumas ações e reações peculiares somente aos seres humanos.

Somos movidos por sentimentos bons e ruins.

E estas características, predominam em nós, na nossa relação com o mundo.

Muitas vezes, nos vemos em situações que nos obrigam a “engolirmos vários sapos”, para que não adotemos a saída mais rápida (porém quase sempre menos diplomática), sobressaindo quase sempre àquela velha tendência de “chutarmos o balde”.

Avalio que estejamos passando por momento bastante propício ao extremismo, diante da nossa debilidade em lidarmos com as muitas situações adversas que nos cercam no nosso dia-a-dia.

As nossas responsabilidades, as cobranças internas e externas, o nosso subconsciente, exercem pressões absurdas no aspecto físico e psicológico.

Somos desafiados durante todo o tempo, achincalhados pela dinâmica que a vida nos impõe.

Porém, nada disso justifica que percamos as estribeiras e saiamos “atirando para todo o lado”, como guerrilheiros fundamentalistas islâmicos.

Sejamos ponderáveis em nossas ações e reações, adotemos métodos, apliquemos a nossa experiência de vida, lembremo-nos dos exemplos existentes ao nosso entorno.

Capacitemo-nos com informações, empoderemo-nos com argumentos respaldados e lógicos, baseados em números e informações fidedignas, jamais exercitemos o “eu acho”, ou o “ouvi dizer”, numa sustentação oral.

Fundamentemo-nos em leis, construamos os nossos argumentos através de uma arquitetura sólida e refinada e certamente estaremos colaborando exponencialmente para um diálogo calmo, construtivo, consciente e, sobretudo convincente.

Abramos o nosso coração para mudarmos de opinião, diante de idéias mais convincentes que as nossas.

Não tenho a solução de todos os problemas, não sou o melhor exemplo de equilíbrio emocional ou de linguagem ponderada.

Coloco-me numa posição de eterno aprendiz, busco observar e assimilar todas as informações, aproveitando os bons exemplos e descartando os maus, isto me faz ter uma fixação na busca da perfeição, mesmo sabendo que a índole do homem é má na sua natureza.

Perfeito só aquele, filho de Maria, que nasceu no Oriente Médio, fruto de uma intervenção divina, 100% homem e 100% Deus, chamado Jesus Cristo.

Mesmo sabendo disto, temos que perseverar e buscar melhorar cada dia, para que este mundo se torne cada dia mais agradável e que a intolerância não predomine no coração das pessoas.

Sinto-me na obrigação de acrescentar mais um pequeno ingrediente para reflexão de todos (as):

Qual a diferença entre ser racista, ou xenófobo sexista ou machista, ou mesmo intolerante religioso? Fica para reflexão coletiva...

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