Pular para o conteúdo principal

OBSERVATÓRIO - Extrema-direita prepara manifestação golpista para 7 de setembro - Segunda, 26 Agosto

  • Foto: Reprodução. Foto: Reprodução.Radicais da oposição articulam o 7 de setembro: Protestos convocados para o feriado da Independência, que já geram a expectativa de quebra-quebra, estão sendo articulados por grupos políticos que alimentam o golpismo, entre eles, uma ONG ligada à família do deputado Jair Bolsonaro.
    Outro organizador já foi funcionário fantasma do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB/PR). Em nota, grupo Anonymous ressalta o caráter apartidário [sic] do protesto que está convocando 4,5 milhões de brasileiros em 147 cidades no País. Será?

    Qual é a mão que balança o berço do 7 de setembro? Cercado de expectativa, o próximo feriado da Independência deve marcar a reabertura da temporada de protestos no País.
    Manifestações convocadas pelas redes sociais projetam que 4,5 milhões de brasileiros poderão ir às ruas, em 147 cidades brasileiras. Grupos mais radicais já falam até, de forma explícita, em promover quebra-quebra.
    Mas será que são manifestações autônomas da “cidadania” ou há uma articulação política por trás dessas convocações? Uma reportagem da revistaCartaCapital (“O desfile golpista”, de André Barrocal) lança algumas luzes sobre essa movimentação. Segundo o texto, entre os agitadores do 7 de setembro estão a ONG Brazil No Corrupt, ligada à família do deputado homofóbico Jair Bolsonaro (PP/RJ), que defende abertamente o E os 'coxinhas' ainda dizem que é um movimento apartidário. Cadê o trensalão tucano? (Foto: Reprodução) E os 'coxinhas' ainda dizem que é um movimento apartidário. Cadê o trensalão tucano? (Foto: Reprodução)regime militar de 64, e um militante virtual na internet. Ele se chama Ari Nogueira e já trabalhou no gabinete do deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB/PR), que comanda há anos a Assembleia Legislativa do Paraná – Ari, que usa no Twitter o pseudônimo Ary Kara, estaria sendo investigado por ser um dos funcionários fantasma do Legislativo paranaense, lotado no gabinete de Rossoni.
    De acordo com o texto de Barrocal, os núcleos que organizam os protestos estão no Rio e no Paraná, agindo com nítidas intenções golpistas. Desta vez, a presidente Dilma seria um dos alvos principais de um movimento que vem sendo chamado de “Operação Sete de Setembro”. Não se sabe se o plano vai funcionar, mas uma coisa é certa: ao contrário dos acontecimentos de junho, o movimento nada tem de apartidário”, diz a reportagem.
    O texto já gerou, é claro, reações nas redes sociais. Homofóbica, a ONG Brazil No Corrupt criticou a revista e seus “cu mpanheiros”. Mas o grupo Anonymous também se viu forçado a divulgar nota para negar qualquer caráter partidário na “Operação Sete de Setembro”.
    O deputado Valdir Rossoni, por sua vez, afirmou que Ari Nogueira não trabalha mais em seu gabinete e disse não ser responsável por suas atitudes e por sua ideologia política. Mas os órgãos de inteligência do governo e o próprio Ministério Público estão atentos à mobilização da Operação Sete de Setembro nas redes sociais. A ordem, desta vez, é mapear a gênese de protestos que, inevitavelmente, podem descambar em violência.
    Texto: Teca Notari

    Comentários

    Postagens mais visitadas deste blog

    Carta das Centrais Sindicais ao Presidente Bolsonaro

    “EXMO. SR. JAIR MESSIAS BOLSONARO MD. PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA – DF Senhor Presidente, As Centrais Sindicais que firmam a presente vem, respeitosamente, apresentar-se à Vossa Excelência com a disposição de construir um diálogo em benefício dos trabalhadores e do povo brasileiro. Neste diálogo representamos os trabalhadores, penalizados pelo desemprego que atinge cerca de 12,4 milhões de pessoas, 11,7% da população economicamente ativa (IBGE/PNAD, novembro de 2018) e pelo aumento da informalidade e consequente precarização do trabalho. Temos assistido ao desmonte de direitos historicamente conquistados, sendo as maiores expressões desse desmonte a reforma trabalhista de 2017, os intentos de reduzir direitos à aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, o congelamento da política de valorização do salário mínimo e os ataques à organização sindical, as maiores expressões deste desmonte. Preocupa-nos sobremaneira o destino da pol

    19 Exemplos de publicidade social que nos fazem pensar em problemas urgentes - POR: INCRÍVEL.CLUB

    Criadores de propagandas de cunho social têm um grande desafio: as pessoas precisam não apenas notar a mensagem, mas também lembrar dela. Você deve admitir que, mesmo passados vários anos, não consegue tirar da cabeça algumas peças publicitárias desse tipo, que fizeram com que passasse a enxergar determinadas situações sob uma outra ótica. Se antes as propagandas sociais abordavam tmas como a poluição do meio ambiente com plástico e o aquecimento global, hoje existem campanhas sobre os perigos do sedentarismo, os riscos que o tabagismo representa aos animais em decorrência do aumento de incêndios florestais e até sobre a importância das férias para a saúde humana. São, portanto, peças que abordam problemas atuais e familiares para muita gente. Neste post, o  Incrível.club  mostra a você o que de melhor foi criado recentemente no campo das propagandas de cunho social. Fumar não é prejudicial apenas à sua saúde, mas também aos animais que vivem em áreas que sofrem com incênd

    Empresas impõem regras para jornalistas

    REDE SOCIAIS Por Natalia Mazotte em 24/5/2011 Reproduzido do Jornalismo nas Américas http://knightcenter.utexas.edu/pt-br/ , 19/5/2011, título original: "Site de notícias brasileiro adota regras para o uso das redes sociais por jornalistas"; intertítulo do OI Seguindo a tendência de veículos internacionais , o site de notícias UOL divulgou aos seus jornalistas normas para o uso de redes sociais , de acordo com o blog Liberdade Digital. As recomendações se assemelham às já adotadas por empresas de notícias como Bloomberg , Washington Post e Reuters : os jornalistas devem evitar manifestações partidárias e políticas, antecipar reportagens ainda não publicadas ou divulgar bastidores da redação e emitir juízos que comprometam a independência ou prejudiquem a imagem do site. Segundo um repórter do UOL, os jornalistas estão tuitando menos desde que as diretrizes foram divulgadas . "As pessoas estão tuitando bem menos. Alguns cogitam deletar seus p