OBSERVATÓRIO - Santander – Lucro cai 30% - Blog do Gilmar Carneiro - Do UOL, em São Paulo - 25/04/2013
O Santander Brasil divulgou nesta quinta-feira (25) queda de 29,6% no lucro líquido do primeiro trimestre sobre o mesmo período de 2012, em meio a aumento de provisões para perdas com crédito e elevação da inadimplência.
O resultado foi divulgado depois que o banco informou na véspera troca de comando, com a saída de Marcial Portela da presidência e entrada de Jesús Zabalza.
A unidade brasileira do banco espanhol divulgou lucro líquido de R$ 609 milhões para os três primeiros meses do ano, comparado a resultado positivo um ano antes de R$ 865 milhões.
Em termos recorrentes, o resultado positivo da instituição somou R$ 1,519 bilhão, quedas de 14,4% na comparação anual e de 5,5% sobre os três últimos meses de 2012.
O banco apurou crescimento anual de 6,2% na carteira de crédito, para R$ 211,7 milhões, mas as provisões para perdas com calotes subiram 9,1%, para R$ 3,37 bilhões.
Enquanto isso, o índice de inadimplência de empréstimos vencidos há mais de 90 dias subiu 1 ponto percentual, para 5,8%, ficando também acima do indicador do quarto trimestre, de 5,5%.
O Santander registrou ainda uma queda de 5,2% na margem financeira bruta, para R$ 7,66 bilhões, enquanto o índice de retorno sobre o patrimônio líquido, excluindo ágio, recuou de 14,6% no primeiro trimestre de 2012 para 12% no fim de março.
Já as receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 9,1% sobre um ano antes, para R$ 2,699 bilhões, enquanto as despesas gerais ficaram praticamente estáveis, em 3,891 bilhões.
Banco troca comando no Brasil
O Santander Brasil anunciou na noite de ontem a segunda troca de comando em pouco mais de dois anos.
Jesús Zabalza foi nomeado diretor presidente da unidade do banco espanhol no país, substituindo Marcial Portela, que voltará a ser presidente do Conselho de Administração do banco.
Zabalza, de 55 anos, era diretor geral da divisão América, incluindo operações do grupo na Argentina, Chile, México, Peru, Porto Rico e Uruguai. No banco desde 2002, o executivo já passou também por BBV Argentaria e La Caixa.
Engenheiro industrial, Zabalza terá como missão restaurar a confiança do mercado no banco, que vem acumulando expansão fraca do crédito, baixa rentabilidade e altos níveis de inadimplência desde o final de 2009, quando chegou à bolsa com uma oferta de ações de cerca de R$ 14 bilhões, que trazia consigo a promessa de crescimento acelerado no país.
Em vez disso, enfrentou um processo de consolidação com o ABN Real mais difícil do que o imaginado inicialmente e passou a perder terreno para os rivais. Embora ainda seja o maior banco estrangeiro no país, o Santander teve a quarta posição no ranking por ativos tomada pela estatal Caixa Econômica Federal.
Desde a estreia na Bovespa, suas ações caíram 38%.
No fim de 2010, o então presidente Fabio Barbosa deixou o cargo e Portela assumiu. Desde então, o Brasil virou a principal fonte de lucro do grupo mundial, superando a matriz espanhola, que sofreu os efeitos da forte crise na Europa.
Lucro mundial do banco também cai
O Santander, maior banco da zona do euro, divulgou nesta quinta-feira (25) uma queda de 26% no lucro líquido do primeiro trimestre, pressionado pela desaceleração do crescimento em mercados sul-americanos e pela crise na Espanha.
O banco, que conta com a América do Sul para obter cerca de metade de seu lucro, teve resultado abaixo do esperado por analistas com empréstimos na Europa continental encolhendo e juros menores corroendo margens.
O lucro da instituição no trimestre somou € 1,21 bilhão, abaixo da expectativa média de analistas de resultado positivo de € 1,3 bilhão. Na América Latina, o lucro líquido caiu 18%, enquanto na Grã-Bretanha houve queda de quase 25%.
O resultado foi divulgado depois que o banco informou na véspera troca de comando, com a saída de Marcial Portela da presidência e entrada de Jesús Zabalza.
A unidade brasileira do banco espanhol divulgou lucro líquido de R$ 609 milhões para os três primeiros meses do ano, comparado a resultado positivo um ano antes de R$ 865 milhões.
Em termos recorrentes, o resultado positivo da instituição somou R$ 1,519 bilhão, quedas de 14,4% na comparação anual e de 5,5% sobre os três últimos meses de 2012.
O banco apurou crescimento anual de 6,2% na carteira de crédito, para R$ 211,7 milhões, mas as provisões para perdas com calotes subiram 9,1%, para R$ 3,37 bilhões.
Enquanto isso, o índice de inadimplência de empréstimos vencidos há mais de 90 dias subiu 1 ponto percentual, para 5,8%, ficando também acima do indicador do quarto trimestre, de 5,5%.
O Santander registrou ainda uma queda de 5,2% na margem financeira bruta, para R$ 7,66 bilhões, enquanto o índice de retorno sobre o patrimônio líquido, excluindo ágio, recuou de 14,6% no primeiro trimestre de 2012 para 12% no fim de março.
Já as receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 9,1% sobre um ano antes, para R$ 2,699 bilhões, enquanto as despesas gerais ficaram praticamente estáveis, em 3,891 bilhões.
Banco troca comando no Brasil
O Santander Brasil anunciou na noite de ontem a segunda troca de comando em pouco mais de dois anos.
Jesús Zabalza foi nomeado diretor presidente da unidade do banco espanhol no país, substituindo Marcial Portela, que voltará a ser presidente do Conselho de Administração do banco.
Zabalza, de 55 anos, era diretor geral da divisão América, incluindo operações do grupo na Argentina, Chile, México, Peru, Porto Rico e Uruguai. No banco desde 2002, o executivo já passou também por BBV Argentaria e La Caixa.
Engenheiro industrial, Zabalza terá como missão restaurar a confiança do mercado no banco, que vem acumulando expansão fraca do crédito, baixa rentabilidade e altos níveis de inadimplência desde o final de 2009, quando chegou à bolsa com uma oferta de ações de cerca de R$ 14 bilhões, que trazia consigo a promessa de crescimento acelerado no país.
Em vez disso, enfrentou um processo de consolidação com o ABN Real mais difícil do que o imaginado inicialmente e passou a perder terreno para os rivais. Embora ainda seja o maior banco estrangeiro no país, o Santander teve a quarta posição no ranking por ativos tomada pela estatal Caixa Econômica Federal.
Desde a estreia na Bovespa, suas ações caíram 38%.
No fim de 2010, o então presidente Fabio Barbosa deixou o cargo e Portela assumiu. Desde então, o Brasil virou a principal fonte de lucro do grupo mundial, superando a matriz espanhola, que sofreu os efeitos da forte crise na Europa.
Lucro mundial do banco também cai
O Santander, maior banco da zona do euro, divulgou nesta quinta-feira (25) uma queda de 26% no lucro líquido do primeiro trimestre, pressionado pela desaceleração do crescimento em mercados sul-americanos e pela crise na Espanha.
O banco, que conta com a América do Sul para obter cerca de metade de seu lucro, teve resultado abaixo do esperado por analistas com empréstimos na Europa continental encolhendo e juros menores corroendo margens.
O lucro da instituição no trimestre somou € 1,21 bilhão, abaixo da expectativa média de analistas de resultado positivo de € 1,3 bilhão. Na América Latina, o lucro líquido caiu 18%, enquanto na Grã-Bretanha houve queda de quase 25%.
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