OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA DE ARAÇATUBA
Em 2009, tive a grata satisfação de participar do processo de Revisão do Tratado de Durban em Genebra na Suíça.
Lembro-me das reuniões preparatórias em Brasília, foram pelo menos três, com ampla participação das principais lideranças da sociedade civil, movimento negro e do próprio governo.
Neste período eu exercia também a presidência do INSPIR (Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial) e também participava do CNPIR (Conselho Nacional da Promoção da Igualdade Racial), órgão ligado à SEPPIR (Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial) na representação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
As reuniões preparatórias eram muito intensas e desgastantes, com a participação ativa de todos os segmentos, cada um deles preocupados com cada item do Tratado, todos atentos até mesmo aos pontos e vírgulas que iriam fazer parte do documento final.
Frases iniciadas com “fortalecer”, “atender”, “garantir”, “buscar” eram totalmente esmiuçadas e na maioria dos casos trocadas por palavras mais objetivas e diretas que no ponto de vista da maioria traduziam melhor a intenção do texto e o compromisso de cada um dos atores sociais envolvidos.
Colocamos em prática a preocupação de sair do campo das generalizações, valorizando a praticidade e da aplicabilidade das ações.
E realmente, aquelas preocupações foram consideradas e quase que totalmente contempladas na semana de debate que transcorreu no auditório principal do prédio da ONU (Organização das Nações Unidas).
Acabei de ler e de comparar as propostas dos dois principais candidatos que estarão disputando a vaga de prefeito em Araçatuba.
Um dos candidatos não tem nada de concreto para apresentar, resumindo o seu plano de governo em melhorar aquilo que já existe. O outro é o atual prefeito, candidato a reeleição, que de uma maneira corajosa e desenvolvimentista, concretizou tudo aquilo que outros fizeram muito mal ou ficaram somente na intenção de realizar.
A linguagem utilizada pelos dois candidatos, não deixa nenhuma margem de dúvida, enquanto um quer apenas “garantir” o outro diz que “estamos construindo”, um diz “disciplinar”, o outro diz “estamos revitalizando”.
Araçatuba nos últimos três anos, transformou – se em destaque no cenário nacional como modelo de governança e na adoção de políticas sociais.
O Brasil do ano de 2003 para cá, tornou-se um dos únicos países no mundo que pratica de fato todas as políticas previstas no Tratado de Durban, através de ações concretas de ações afirmativas e da adoção de políticas públicas voltadas para a população afrodescendente brasileira.
Uma expressão verbal pode trazer dentro de si a verdadeira intenção do nosso coração.
Numa leitura mais atenciosa, podemos constatar sem nenhuma sombra de dúvida, se a intenção é fazer a crítica pela crítica ou verdadeiramente, mudar para melhor a vida das pessoas.
Marcos Benedito é o moderador do Observatório da Imprensa de Araçatuba, foi coordenador da Comissao Nacional Contra a Discriminaçao Racial da CUT e também presidente do Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial.
Em 2009, tive a grata satisfação de participar do processo de Revisão do Tratado de Durban em Genebra na Suíça.
Lembro-me das reuniões preparatórias em Brasília, foram pelo menos três, com ampla participação das principais lideranças da sociedade civil, movimento negro e do próprio governo.
Neste período eu exercia também a presidência do INSPIR (Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial) e também participava do CNPIR (Conselho Nacional da Promoção da Igualdade Racial), órgão ligado à SEPPIR (Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial) na representação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
As reuniões preparatórias eram muito intensas e desgastantes, com a participação ativa de todos os segmentos, cada um deles preocupados com cada item do Tratado, todos atentos até mesmo aos pontos e vírgulas que iriam fazer parte do documento final.
Frases iniciadas com “fortalecer”, “atender”, “garantir”, “buscar” eram totalmente esmiuçadas e na maioria dos casos trocadas por palavras mais objetivas e diretas que no ponto de vista da maioria traduziam melhor a intenção do texto e o compromisso de cada um dos atores sociais envolvidos.
Colocamos em prática a preocupação de sair do campo das generalizações, valorizando a praticidade e da aplicabilidade das ações.
E realmente, aquelas preocupações foram consideradas e quase que totalmente contempladas na semana de debate que transcorreu no auditório principal do prédio da ONU (Organização das Nações Unidas).
Acabei de ler e de comparar as propostas dos dois principais candidatos que estarão disputando a vaga de prefeito em Araçatuba.
Um dos candidatos não tem nada de concreto para apresentar, resumindo o seu plano de governo em melhorar aquilo que já existe. O outro é o atual prefeito, candidato a reeleição, que de uma maneira corajosa e desenvolvimentista, concretizou tudo aquilo que outros fizeram muito mal ou ficaram somente na intenção de realizar.
A linguagem utilizada pelos dois candidatos, não deixa nenhuma margem de dúvida, enquanto um quer apenas “garantir” o outro diz que “estamos construindo”, um diz “disciplinar”, o outro diz “estamos revitalizando”.
Araçatuba nos últimos três anos, transformou – se em destaque no cenário nacional como modelo de governança e na adoção de políticas sociais.
O Brasil do ano de 2003 para cá, tornou-se um dos únicos países no mundo que pratica de fato todas as políticas previstas no Tratado de Durban, através de ações concretas de ações afirmativas e da adoção de políticas públicas voltadas para a população afrodescendente brasileira.
Uma expressão verbal pode trazer dentro de si a verdadeira intenção do nosso coração.
Numa leitura mais atenciosa, podemos constatar sem nenhuma sombra de dúvida, se a intenção é fazer a crítica pela crítica ou verdadeiramente, mudar para melhor a vida das pessoas.
Marcos Benedito é o moderador do Observatório da Imprensa de Araçatuba, foi coordenador da Comissao Nacional Contra a Discriminaçao Racial da CUT e também presidente do Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial.
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