QUEM QUER PRESSIONAR O STF É A MÍDIA, segundo um juiz do STF - FONTE: escrito por Eduardo Guimarães em seu blog - terça-feira, 12 de junho de 2012
[OBS deste blog ‘democracia&política’: Ao ler o artigo abaixo, penso dizer: "Eduardo Guimarães, não liga não". "O blogueiro Ricardo Noblat não é cínico, é esquecidão" (assim como as “Organizações Globo” que sediam o blog dele). Além de não lembrar do mensalão do PSDB, ele não se lembra das falcatruas de Fernando Henrique Cardoso e do PSDB.
Noblat, na época, era editor do “Correio Braziliense”. Sabia muito. Se ele não se lembra das tramóias maiores, das gigantescas “privatarias tucanas”, o que se dizer de “coisas menores”? Por exemplo, da negociata em torno da venda da fazenda de filho(a) de FHC (aquela que anos antes até o Exército Brasileiro humilhantemente foi enviado para proteger de invasão do MST, mesmo sendo apenas propriedade particular de parente de FHC (estava "em nome" da filha), com imensa despesa de dinheiro público para deslocar centenas de soldados e equipamentos e violando a Constituição ao passar por cima da autoridade do governador do Estado de Minas)? (Dizem que o editor Noblat, na época, esqueceu na gaveta dele matéria para reportagem que seria bombástica sobre a venda da fazenda).
A tucana imprensa sempre abafou essas coisas e justificou a imensa fortuna de Fernando Henrique (foi noticiada na época a propriedade de uma grande fazenda em MG, apartamentos no bairro "nobre" de Higienópolis-SP, apartamento na também "nobre" Av. Foch-Paris, pai do rico filho que recebeu do governo dele US$ 70 milhões para fazer uma exposição na Alemanha, então sogro do rico David Zylbersztajn, que recebeu bondosamente dele o valioso cargo de Presidente da ANP). A grande mídia demotucana tratava FHC como príncipe, "nobre", e que tinha nascido em "berço de ouro" pois o pai era militar e veio a alcançar o rico posto de general no final da carreira (hoje, os generais são pobres plebeus, classe média-média).
Tudo isso "O Globo" e Noblat esqueceram. Esquecimentos seletivos (normais por desuso ou patológicos?)
São pensamentos que ora me afloram, ao ler o seguinte bom texto de Eduardo Guimarães]:
Por Eduardo Guimarães, no blog “Cidadania.com”
“Estou farto de tanta hipocrisia. Acabo de ler um comentário do jornalista Ricardo Noblat, em seu blog hospedado no portal de notícias das ‘Organizações Globo’, dizendo que José Dirceu quer “obrigar” o STF a decidir a seu favor. Para dizer isso, esse jornalista insulta pesadamente o ex-ministro processado por aquele tribunal e que está com a própria vida, seu futuro e sua honra em suas mãos.
Grande vantagem insultar Dirceu. Corajoso o Noblat, não? Muito corajoso ao detratar e injuriar dessa forma alguém que há sete anos é tratado como bandido pelos maiores impérios de comunicação da América Latina apesar de nunca ter surgido uma só prova material contra si.
Enquanto isso, o país assiste à mídia pressionar o STF, levantar ilações sobre supostas intenções de membros do tribunal, a ela reclamar do relator-revisor do processo, o ministro Ricardo Lewandowsky, dizendo que, por não aprontar o processo mais rápido neste ano eleitoral como essa mesma mídia quer, estaria ajudando os acusados pelo inquérito.
Ou seja: quando Dirceu ou até mesmo o ex-presidente Lula reclamam, é imoral, ilegal, suspeito ou claramente prova de culpa, mas, quando a mídia aliada à oposição acusa, aí é um serviço prestado ao país contra pessoas que ela já trata como condenadas, dando a entender que acha que o julgamento delas deveria ser mera formalidade, sumário, pois a culpa de todas já estaria provada.
O fato é que não é Dirceu que diz que o STF se deixa pressionar pela mídia, nem eu, mas um membro do STF, o mesmo Lewandowsky que, em 2007, espionado por uma jornalista da Folha de São Paulo enquanto almoçava em um restaurante, disse a um interlocutor desconhecido, ao celular, que a Suprema Corte de Justiça da República havia aceitado o inquérito do mensalão “com a faca no pescoço” colocada pela… MÍDIA!
Dessa maneira, considero uma afronta, uma prova de cinismo indizível esse comentário não só de Noblat, mas de todos esses seus congêneres que estão a querer um tribunal de exceção para os acusados do inquérito do mensalão.
Noblat diz que seria ilegítimo que manifestantes saíssem às ruas para protestar contra essa pressão que o ministro do Supremo Ricardo Lewandowsky diz que a mídia consegue fazer sobre a Corte que integra, o que, por si só, constitui um absurdo institucional, uma aberração, um atentado à Democracia. Eu, porém, garanto a você, leitor, que é perfeitamente constitucional e, ainda mais, que seria perfeitamente justo.
É meu direito dizê-lo e a Constituição Federal me garante esse direito. O direito de reunião e de expressão será exercido, a menos que a mídia pregue que, como em uma ditadura, o Estado brasileiro prenda ou espanque ou torture ou mate quem disser o mesmo que o ministro Lewandovsky disse e que ao menos a Folha publicou – na primeira página.”
Noblat, na época, era editor do “Correio Braziliense”. Sabia muito. Se ele não se lembra das tramóias maiores, das gigantescas “privatarias tucanas”, o que se dizer de “coisas menores”? Por exemplo, da negociata em torno da venda da fazenda de filho(a) de FHC (aquela que anos antes até o Exército Brasileiro humilhantemente foi enviado para proteger de invasão do MST, mesmo sendo apenas propriedade particular de parente de FHC (estava "em nome" da filha), com imensa despesa de dinheiro público para deslocar centenas de soldados e equipamentos e violando a Constituição ao passar por cima da autoridade do governador do Estado de Minas)? (Dizem que o editor Noblat, na época, esqueceu na gaveta dele matéria para reportagem que seria bombástica sobre a venda da fazenda).
A tucana imprensa sempre abafou essas coisas e justificou a imensa fortuna de Fernando Henrique (foi noticiada na época a propriedade de uma grande fazenda em MG, apartamentos no bairro "nobre" de Higienópolis-SP, apartamento na também "nobre" Av. Foch-Paris, pai do rico filho que recebeu do governo dele US$ 70 milhões para fazer uma exposição na Alemanha, então sogro do rico David Zylbersztajn, que recebeu bondosamente dele o valioso cargo de Presidente da ANP). A grande mídia demotucana tratava FHC como príncipe, "nobre", e que tinha nascido em "berço de ouro" pois o pai era militar e veio a alcançar o rico posto de general no final da carreira (hoje, os generais são pobres plebeus, classe média-média).
Tudo isso "O Globo" e Noblat esqueceram. Esquecimentos seletivos (normais por desuso ou patológicos?)
São pensamentos que ora me afloram, ao ler o seguinte bom texto de Eduardo Guimarães]:
Por Eduardo Guimarães, no blog “Cidadania.com”
“Estou farto de tanta hipocrisia. Acabo de ler um comentário do jornalista Ricardo Noblat, em seu blog hospedado no portal de notícias das ‘Organizações Globo’, dizendo que José Dirceu quer “obrigar” o STF a decidir a seu favor. Para dizer isso, esse jornalista insulta pesadamente o ex-ministro processado por aquele tribunal e que está com a própria vida, seu futuro e sua honra em suas mãos.
Grande vantagem insultar Dirceu. Corajoso o Noblat, não? Muito corajoso ao detratar e injuriar dessa forma alguém que há sete anos é tratado como bandido pelos maiores impérios de comunicação da América Latina apesar de nunca ter surgido uma só prova material contra si.
Enquanto isso, o país assiste à mídia pressionar o STF, levantar ilações sobre supostas intenções de membros do tribunal, a ela reclamar do relator-revisor do processo, o ministro Ricardo Lewandowsky, dizendo que, por não aprontar o processo mais rápido neste ano eleitoral como essa mesma mídia quer, estaria ajudando os acusados pelo inquérito.
Ou seja: quando Dirceu ou até mesmo o ex-presidente Lula reclamam, é imoral, ilegal, suspeito ou claramente prova de culpa, mas, quando a mídia aliada à oposição acusa, aí é um serviço prestado ao país contra pessoas que ela já trata como condenadas, dando a entender que acha que o julgamento delas deveria ser mera formalidade, sumário, pois a culpa de todas já estaria provada.
O fato é que não é Dirceu que diz que o STF se deixa pressionar pela mídia, nem eu, mas um membro do STF, o mesmo Lewandowsky que, em 2007, espionado por uma jornalista da Folha de São Paulo enquanto almoçava em um restaurante, disse a um interlocutor desconhecido, ao celular, que a Suprema Corte de Justiça da República havia aceitado o inquérito do mensalão “com a faca no pescoço” colocada pela… MÍDIA!
Dessa maneira, considero uma afronta, uma prova de cinismo indizível esse comentário não só de Noblat, mas de todos esses seus congêneres que estão a querer um tribunal de exceção para os acusados do inquérito do mensalão.
Noblat diz que seria ilegítimo que manifestantes saíssem às ruas para protestar contra essa pressão que o ministro do Supremo Ricardo Lewandowsky diz que a mídia consegue fazer sobre a Corte que integra, o que, por si só, constitui um absurdo institucional, uma aberração, um atentado à Democracia. Eu, porém, garanto a você, leitor, que é perfeitamente constitucional e, ainda mais, que seria perfeitamente justo.
É meu direito dizê-lo e a Constituição Federal me garante esse direito. O direito de reunião e de expressão será exercido, a menos que a mídia pregue que, como em uma ditadura, o Estado brasileiro prenda ou espanque ou torture ou mate quem disser o mesmo que o ministro Lewandovsky disse e que ao menos a Folha publicou – na primeira página.”
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