Santander - a Folha informa...
Hoje a Folha está informando o que houve em Brasilia na terça-feira, dia 05, quando o presidente do Santander Mundial se reuniu com a presidenta da república, Dilma. O jornal tinha informado, na segunda-feira, que teria a reunião na terça-feira, e na quarta-feira, não publicou nada. Agora, na quinta-feira, vem a informação. Antes tarde do que nunca.
Reunião com Sindicalistas adiada:
O curioso foi que a presidência do Santander Brasil suspendeu a reunião que teria ontem com os representantes sindicais brasileiros, adiando a reunião para o próximo dia 13. Treze?
Agora leiam a noticia da Folha de hoje:
Matriz do Santander quer parceria com BB
Presidente mundial propõe a Dilma no Planalto que banco brasileiro compre até 10% da instituição espanhola
Negócio não envolveria as operações brasileiras; procurados, Santander e Banco do Brasil não se pronunciam
Folha – 07/06/12 - JOSÉ ERNESTO CREDENDIO, NATUZA NERY
O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, fez um pedido formal anteontem à presidente Dilma Rousseff para que o Banco do Brasil compre até 10% de participação na instituição espanhola, apurou a Folha no Palácio do Planalto.
Dois integrantes do Executivo brasileiro disseram à Folha que a proposta feita a Dilma na terça prevê parceria entre o Banco do Brasil e a matriz do Santander na Espanha, não as operações brasileiras.
Procurada ontem, a assessoria de comunicação da instituição espanhola disse que não comentaria o assunto e reforçou declarações dadas por Botín nesta semana de que as operações do Santander no Brasil não estão à venda e que o país é "estratégico para o grupo".
O Banco do Brasil, também procurado para comentar a oferta, não quis se pronunciar.
Botín foi recebido por Dilma na terça, em audiência não prevista na agenda da presidente. Ele havia conversado ao pé do ouvido com Dilma na segunda, no almoço no Itamaraty em homenagem ao rei da Espanha, Juan Carlos, em visita oficial ao país.
Segundo a Folha apurou, o governo brasileiro não concorda com a compra de ações do Santander pelo Banco do Brasil e já deu sinais de que não aprova a operação, que ocorreria em meio ao pessimismo internacional quanto ao futuro do sistema financeiro europeu.
De acordo com integrantes da equipe econômica do governo,
o Brasil não teria como explicar uma injeção de dinheiro no Santander.
DIPLOMACIA
Apesar de a decisão de não fechar o negócio já ter sido tomada, a área técnica do Banco do Brasil ainda elaboraria uma explicação formal aos espanhóis, por razões diplomáticas.
O Brasil seria uma opção na busca do governo espanhol para resguardar seu sistema financeiro, já abalado pela crise europeia.
Anteontem, a Espanha anunciou temer uma crise ainda maior e fez um apelo à Europa pelo resgate de seus bancos, a fim de evitar que os problemas se espalhassem por todo o sistema financeiro do país.
Reunião com Sindicalistas adiada:
O curioso foi que a presidência do Santander Brasil suspendeu a reunião que teria ontem com os representantes sindicais brasileiros, adiando a reunião para o próximo dia 13. Treze?
Agora leiam a noticia da Folha de hoje:
Matriz do Santander quer parceria com BB
Presidente mundial propõe a Dilma no Planalto que banco brasileiro compre até 10% da instituição espanhola
Negócio não envolveria as operações brasileiras; procurados, Santander e Banco do Brasil não se pronunciam
Folha – 07/06/12 - JOSÉ ERNESTO CREDENDIO, NATUZA NERY
O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, fez um pedido formal anteontem à presidente Dilma Rousseff para que o Banco do Brasil compre até 10% de participação na instituição espanhola, apurou a Folha no Palácio do Planalto.
Dois integrantes do Executivo brasileiro disseram à Folha que a proposta feita a Dilma na terça prevê parceria entre o Banco do Brasil e a matriz do Santander na Espanha, não as operações brasileiras.
Procurada ontem, a assessoria de comunicação da instituição espanhola disse que não comentaria o assunto e reforçou declarações dadas por Botín nesta semana de que as operações do Santander no Brasil não estão à venda e que o país é "estratégico para o grupo".
O Banco do Brasil, também procurado para comentar a oferta, não quis se pronunciar.
Botín foi recebido por Dilma na terça, em audiência não prevista na agenda da presidente. Ele havia conversado ao pé do ouvido com Dilma na segunda, no almoço no Itamaraty em homenagem ao rei da Espanha, Juan Carlos, em visita oficial ao país.
Segundo a Folha apurou, o governo brasileiro não concorda com a compra de ações do Santander pelo Banco do Brasil e já deu sinais de que não aprova a operação, que ocorreria em meio ao pessimismo internacional quanto ao futuro do sistema financeiro europeu.
De acordo com integrantes da equipe econômica do governo,
o Brasil não teria como explicar uma injeção de dinheiro no Santander.
DIPLOMACIA
Apesar de a decisão de não fechar o negócio já ter sido tomada, a área técnica do Banco do Brasil ainda elaboraria uma explicação formal aos espanhóis, por razões diplomáticas.
O Brasil seria uma opção na busca do governo espanhol para resguardar seu sistema financeiro, já abalado pela crise europeia.
Anteontem, a Espanha anunciou temer uma crise ainda maior e fez um apelo à Europa pelo resgate de seus bancos, a fim de evitar que os problemas se espalhassem por todo o sistema financeiro do país.
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