A Carta Capital que chega nesta sexta-feira às bancas traz uma reportagem de capa que é como se fosse uma capa da Veja, esse detrito sólido de maré baixa (que a Globo transforma em Chanel # 5):
“Nosso Murdoch – Veja e Cachoeira, jornalismo a pique”
A reportagem de Cynara Menezes tem o título
“Os desinformantes”
“Escândalo – Gravações mostram que a relação entre a Veja e o grupo de Cachoeira pouco tinha a ver com jornalismo.”
“Denúncias sem sustentação serviram para acuar os adversários do esquema criminoso”
“A invasão ao hotel do Dirceu teve o dedo da turma. E a campanha para levar Demóstenes ao Supremo Tribunal. E aí, CPI ?”
“Entra nesta até o falso grampo em Gilmar Mendes. A quem serviu a armação ? “
(Resposta – serviu para tirar o pescoço do Daniel Dantas da forca, e impedir que os agentes da Privataria do Fernando Henrique fossem para a cadeia. Não adiantou nada, porque o Amaury escreveu o livro best-seller.- PHA)
“Era preciso derrubar Pagot para beneficiar a Delta.”
(Os arapongas) “Dadá e Marins produziam as “noticias”.
A Carta reproduz “diálogos impertinentes” que mostram como Cachoeira e Demóstenes tramaram a invasão do apartamento de hotel do José Dirceu.
Como Cachoeira pautava a Veja e escolhia o local da revista onde a “notícia” deveria ser publicada.
Cachoeira e Claudio Abreu da Delta combinam como Policarpo Junior, “repórter” da Veja, ia detonar o “mensalão do PR” no Ministério dos Transportes.
Comemoram até a entrevista na Pagina Marrom da Veja com o Demóstenes, para anabolizar a candidatura dele ao Supremo:
Diz Claudio da Delta ao Cachoeira da Veja:
“É show de bola aqui, viu, bicho, show de bola.”
Diz a Carta: “No episódio, a Veja não é uma flor de lótus, que permanece limpa em meio ao pântano.”
Segue-se um artigo sobre o Robert(o) Civita inglês:
“Rupert Murdoch debochou da democracia britânica. É preciso evitar outros como ele.”
Paulo Henrique Amorim
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