Dez dias após o crime, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa afirmou ter recolhido 13 assinaturas entre os colegas. Além dele, também assinaram a proposição: Othelino Neto (PPS), Valéria Macedo (PDT), Marcelo Tavares (PSB), Zé Carlos (PT), Gardênia Castelo (PSDB), Luciano Leitoa (PSB), Eliziane Gama (PPS), Neto Evangelista (PSDB), Chico Gomes (DEM), André Fufuca (PSD), Carlinhos Amorim (PDT) e Graça Paz (PDT). São necessárias 14 assinaturas para que a comissão seja instalada.
A proposta do parlamentar delimita a atuação da CPI para a investigação dos casos relacionados a conflitos fundiários e políticos no estado, além daqueles que atentam contra a cidadania e a liberdade de imprensa. Entrarão no inquérito as ocorrências registradas a partir de 2010.
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A sangue frio
Para o petista, a crescente violência e os crimes de pistolagens são motivados pela impunidade que reina no estado. “Alguns casos foram identificados – como o da cidade de Buriticupu – em que os suspeitos foram encontrados, foi instalado o inquérito da polícia, denunciado pelo Ministério Público, foi decretada a prisão pelo juiz de primeira ordem, mas os mandantes acabaram sendo absolvidos pela instância superior. Os casos são graves e revelam a impunidade. Este é o fator que determina a proliferação do crime organizado”, protestou.
Sobre a mesma temática, uma audiência pública, está marcada para o próximo dia 11 na Câmara de Vereadores de Buriticupu. Outra sessão está sendo mobilizada para o dia 28 de maio por jornalistas, radialistas e blogueiros, para tratar da questão das condições de trabalho e segurança dos profissionais de imprensa do Maranhão.
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