Novo ministro assume com agenda positiva para trabalhadores...
A indicação de Brizola Neto (PDT-RJ), deputado federal em 2º mandato, para Ministro do Trabalho, na medida em que tem o apoio das duas principais centrais sindicais do país, a CUT e a Força Sindical, abre ampla via para a abertura de negociações para discutir vasta agenda da área, entre as quais pontos como o desconto do imposto de renda (IR) na participação dos lucros e resultados (PLR).
Sinaliza, também, que a agenda geral de interesse da área poderá ser discutida, inclusive, já com um ponto definido: ao participar do 1º de Maio em São Paulo, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, antecipou que a presidenta Dilma Rousseff discute amanhã, com as as centrais e sindicalistas exatamente essa questão do IR incidente sobre a PLR.
Esta era uma negociação em andamento entre as centrais e o governo, mas que agora, com o novo ministro assumindo, vai caminhar rapidamente para um desfecho. Ótimo, dinheiro é "injeção na veia do mercado". A presidenta está certa quando atende a reivindicação das centrais sindicais.
Empresas não pagam IR sobre PLR. Por que trabalhadores devem pagar?
Os sindicalistas têm defendido essa proposta dizendo que as empresas já não pagam IR sobre esse dinheiro. Por que os trabalhadores devem pagar? É correta, também, a análise presidencial de que o dinheiro, no bolso do trabalhador, vai funcionar como uma "injeção na veia do mercado".
O país precisa de medidas como essa para aquecer a economia. E vem mais por aí. O governo quer levar adiante também a negociação relativa ao fator previdenciário sobre as aposentadorias. As centrais e os próprios aposentados têm reclamado que o uso dele - o fator combina a idade com o tempo de contribuição à Previdência - reduz de forma drástica o valor da aposentadoria pública.
Outro tema importante na mira do governo e que interessa também às centrais: avançar na reestruturação do Ministério e de suas funções, dando-lhe mais poder para interferir nos temas que digam respeito aos interesses dos trabalhadores.
Quem tem medo dos tijolaços de Brizola Neto?
A colunista da Folha Eliane Cantanhede teceu críticas à indicação de Brizola Neto. Primeiro dizendo que a indicação não foi bem recebida pela CUT e pela Força Sindical, o que é mera opinião sem base na realidade. Depois, e ainda que indiretamente, termina por confessar não gostar das críticas que Brizola Neto faz à imprensa em seu Blog Tijolaço.
Acontece que a imprensa deve e precisa ser criticada e fiscalizada. E não só por blogueiros e pelo público. Na maioria dos países democráticos ela é regulada por legislação específica e tem órgão fiscalizador. Vejam o que está acontecendo agora na Grã Bretanha. Depois do escândalo Rudolph Murdoch (de escutas telefônicas ilegais), dado o fracasso da auto regulação, há uma revisão da legislação regulatória.
A colunista especula sobre o futuro de Brizola Neto no ministério mas este, apesar de ter apenas 33 anos de idade, já tem um histórico político a apresentar.Na análise e nas projeções futuras sobre a vinda de Brizola para o Ministério do Trabalho, há base para as críticas? Ou é o caso de se perguntar: quem tem medo dos tijolaços do Brizolinha?
Sinaliza, também, que a agenda geral de interesse da área poderá ser discutida, inclusive, já com um ponto definido: ao participar do 1º de Maio em São Paulo, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, antecipou que a presidenta Dilma Rousseff discute amanhã, com as as centrais e sindicalistas exatamente essa questão do IR incidente sobre a PLR.
Esta era uma negociação em andamento entre as centrais e o governo, mas que agora, com o novo ministro assumindo, vai caminhar rapidamente para um desfecho. Ótimo, dinheiro é "injeção na veia do mercado". A presidenta está certa quando atende a reivindicação das centrais sindicais.
Empresas não pagam IR sobre PLR. Por que trabalhadores devem pagar?
Os sindicalistas têm defendido essa proposta dizendo que as empresas já não pagam IR sobre esse dinheiro. Por que os trabalhadores devem pagar? É correta, também, a análise presidencial de que o dinheiro, no bolso do trabalhador, vai funcionar como uma "injeção na veia do mercado".
O país precisa de medidas como essa para aquecer a economia. E vem mais por aí. O governo quer levar adiante também a negociação relativa ao fator previdenciário sobre as aposentadorias. As centrais e os próprios aposentados têm reclamado que o uso dele - o fator combina a idade com o tempo de contribuição à Previdência - reduz de forma drástica o valor da aposentadoria pública.
Outro tema importante na mira do governo e que interessa também às centrais: avançar na reestruturação do Ministério e de suas funções, dando-lhe mais poder para interferir nos temas que digam respeito aos interesses dos trabalhadores.
Quem tem medo dos tijolaços de Brizola Neto?
A colunista da Folha Eliane Cantanhede teceu críticas à indicação de Brizola Neto. Primeiro dizendo que a indicação não foi bem recebida pela CUT e pela Força Sindical, o que é mera opinião sem base na realidade. Depois, e ainda que indiretamente, termina por confessar não gostar das críticas que Brizola Neto faz à imprensa em seu Blog Tijolaço.
Acontece que a imprensa deve e precisa ser criticada e fiscalizada. E não só por blogueiros e pelo público. Na maioria dos países democráticos ela é regulada por legislação específica e tem órgão fiscalizador. Vejam o que está acontecendo agora na Grã Bretanha. Depois do escândalo Rudolph Murdoch (de escutas telefônicas ilegais), dado o fracasso da auto regulação, há uma revisão da legislação regulatória.
A colunista especula sobre o futuro de Brizola Neto no ministério mas este, apesar de ter apenas 33 anos de idade, já tem um histórico político a apresentar.Na análise e nas projeções futuras sobre a vinda de Brizola para o Ministério do Trabalho, há base para as críticas? Ou é o caso de se perguntar: quem tem medo dos tijolaços do Brizolinha?
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