A pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (22)
representou uma ducha de água fria nas pretensões da oposição demotucana, que
vive o seu inferno astral e teme pela extinção. Apesar da artilharia midiática
da operação “derruba-ministro”, a presidenta Dilma Rousseff bate recordes de
popularidade e, pior para a direita, o ex-presidente Lula confirma sua posição
de liderança inconteste.
A popularidade do governo Dilma subiu de 59%, em janeiro,
para 64%. A pesquisa também indica que ela venceria fácil uma nova eleição
contra José Serra. A sua votação subiria dos 56,05% obtidos no segundo turno de
2010 para 69%. Já a votação do tucano despencaria de 43,95% para 21%. Dos que
votaram nele no pleito passado, 52% avaliam a gestão de Dilma como ótima ou
boa.
Prestígio em alta de Lula
O curioso da pesquisa é que, mesmo avaliando como positivo
os primeiros dezesseis meses do governo Dilma, os entrevistados não se
esqueceram do papel decisivo do ex-presidente Lula para tirar o Brasil da
desgraceira tucana. Sobre a disputa presidencial de 2014, a maioria (57%) disse
preferir o retorno do ex-operário ao Palácio do Planalto. Dilma surge com 32% da
preferência.
Os números do Datafolha – também apelidado de DataSerra
pelos vínculos deste grupo midiático com os tucanos – confirmam a difícil fase
da oposição da direita no país. Com os escândalos de corrupção envolvendo o
ex-demo Demóstenes Torres e o tucano Marconi Perillo, PSDB e DEM perderam o
falso discurso de paladinos da ética. Estão mais sujos do que pau de
galinheiro!
“Da enfermaria para a UTI”
A única chance de sobrevida da direita partidária é que a
crise capitalista mundial vire um tsunami no Brasil. Por isto, a oposição
demotucana aposta as suas fichas no “quanto pior, melhor”. Dane-se o povo
brasileiro. Mas nem isto está colando. A pesquisa mostra que 49% dos
entrevistados acham que a situação econômica do país vai melhorar; apenas 13%
acreditam num agravamento da crise no Brasil.
Segundo o próprio Josias de Souza, blogueiro da Folha, a
pesquisa mandou “a oposição da enfermaria para a UTI”. A direita nativa – que
não está representada apenas nos falidos PSDB e DEM – precisará reavaliar a sua
tática. A tendência é que ela radicalize ainda mais a sua postura, apostando em
todo tipo de baixaria. A CPI do Cachoeira e o julgamento do chamado "mensalão"
serão os palcos desta disputa encarniçada.
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