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Amaury Jr: “ação de Serra na Justiça me dá subsídios para escrever Privataria Tucana II” . O jornalista investigativo Amaury Ribeiro Jr., autor do livro A Privataria Tucana, afirmou que a ação na Justiça do tucano José Serra contra ele e a editora do livro, Geração Editorial, é “fraca, uma piada, uma aberração jurídica..., que com certeza me dará subsídios para escrever a Privataria Tucana II”. Serra entrou com uma ação de indenização por dano moral, pedindo que o cálculo do valor a ser pago, em caso de condenação, tenha relação com a vendagem do livro considerando o preço de R$ 34,90. Assim, ao invés de contestar o conteúdo do livro, mesmo porque as provas contidas nele são arrasadoras, Serra quer é tirar proveito da vendagem da obra. “Como não consegue contestar o conteúdo do livro, a ação indenizatória se baseia em fatos deturpados por Serra ou distorcidos pela imprensa durante a campanha eleitoral de 20103 , declara Amaury. Na ação, Serra diz que Amaury, ao depor na Polícia Federal, teria confessado a quebra de sigilo de parentes do tucano, “o que não aconteceu”, afirma o jornalista em entrevista para o blog Vi O Mundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha. De acordo com Amaury, a ação de Serra “foi feita na prorrogação do segundo tempo, só depois que o Serra se declarou candidato a prefeito, para que ele se justifique se o tema vier à tona durante a campanha eleitoral”. “Eu nunca perdi uma ação na minha vida e não vou dar ao Serra o prazer de ficar com o dinheiro de meu trabalho”, diz o jornalista. Serra diz ter sido acusado no livro de ter recebido propinas durante o processo de privatização e ter criado rede de espionagem para investigar outro tucano, Aécio Neves, senador e ex-governador de Minas. Segundo Amaury, Serra nunca foi acusado diretamente no livro de receber propinas. Quanto à espionagem contra Aécio, o jornalista diz que dispõe de provas sobre essa acusação. A Privataria Tucana, de Amaury Jr, é um sucesso de vendas. Sua primeira edição, cerca de 15 mil, esgotou-se rapidamente. É resultado de uma investigação minuciosa do autor sobre o processo de privatização durante Fernando Henrique Cardoso e José Serra, quando era seu ministro do Planejamento. Com farta documentação, o livro descreve como pessoas ligadas a José Serra usaram empresas de fachada no Caribe para lavar dinheiro recebido de propina nas privatizações. O trabalho de Amaury gerou um pedido de CPI na Câmara, de autoria do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), que espera para ser instalada. Um fato curioso foi relatado pelo deputado. Ele colou na porta do seu gabinete na Câmara um cartaz pró-CPI da Privataria Tucana. O cartaz foi arrancado. O parlamentar só descobriu os autores do ato quando viu o vídeo do circuito interno da Câmara, que mostra os deputados do PSDB, Sérgio Guerra (PE), também presidente nacional do partido, e Rogério Marinho (RN), irados, arrancando o cartaz e o jogando no chão. Marinho admitiu o ataque ao cartaz. ( HORA DO POVO ) .
 

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