O eterno candidato José Serra completou 70 anos nesta segunda-feira (19). O tucano teve o que festejar. Depois da segunda derrota na disputa presidencial, ele quase foi dado como morto politicamente. A direção nacional do PSDB tratou de isolá-lo, dando-lhe um cargo decorativo. Já Geraldo Alckmin, traído por Serra em 2008, vingou-se do rival, reduzindo os seus espaços na política paulista.
Mas o tucano renasceu das cinzas. Ele bem que desejava ser o candidato da legenda à terceira eleição presidencial, em 2014. Não conseguiu. Mas, diante do risco da perda de hegemonia da direita em São Paulo, ele ganhou a chance de disputar a prefeitura da capital paulista – que ele mesmo já disse considerar um enterro, mas um enterro com glórias, caso vença.
Energia e arrogância
Serra garante que está novamente “cheio de energia”. Nos últimos dias, ele inclusive voltou a esbanjar a sua conhecida arrogância. Após transformar as prévias do PSDB numa verdadeira palhaçada, como reclamam vários filiados da sigla, o tucano humilhou os dois pré-candidatos que resistiram às pressões, José Aníbal e Ricardo Trípoli, recusando-se a participar de debates.
Nas pesquisas, o eterno candidato aparece com folgada vantagem graças ao chamado recall. Ele também conseguiu reagrupar o campo conservador, que corria risco de dispersão com as manobras pragmáticas do ex-demo Gilberto Kassab. Além disso, ele conta com o apoio entusiástico da mídia patronal e ainda usufruirá das milionárias máquinas públicas do estado e do município.
Rejeição e traições
Apesar de tudo isto, as festanças do seu aniversário foram comedidas. Afinal, Serra sabe da sua elevada rejeição junto ao eleitorado. O paulistano desconfia da sua “promessa” de que não abandonará novamente a prefeitura. Serra também suspeita de seus novos “apoiadores”. Ele teme a vingança maligna de Geraldo Alckmin e o corpo mole dos tucanos ressentidos com seus golpes baixos.
As próprias prévias de mentirinha do PSDB, no próximo domingo (25), ainda atrapalham o sono do notívago postulante. Ele não esperava tanta resistência ao seu nome. Em artigo na Folha, José Aníbal demonstrou que não está disposto a ceder às manobras dos velhos caciques partidários. Uma enquete do mesmo jornal também indicou que nem os tucanos acreditam nas promessas de Serra.
A pesquisa ouviu 172 dos 348 militantes que ocupam cargos nos 58 diretórios do PSDB na capital. “Para 24%, Serra não concluirá seu mandato na prefeitura se vencer a disputa partidária e for eleito em outubro. Acham que ele será novamente candidato à Presidência da República em 2014”. Serra festeja a sua ressurreição política, mas não se embriaga tanto como o seu rival Aécio Neves!
Energia e arrogância
Serra garante que está novamente “cheio de energia”. Nos últimos dias, ele inclusive voltou a esbanjar a sua conhecida arrogância. Após transformar as prévias do PSDB numa verdadeira palhaçada, como reclamam vários filiados da sigla, o tucano humilhou os dois pré-candidatos que resistiram às pressões, José Aníbal e Ricardo Trípoli, recusando-se a participar de debates.
Nas pesquisas, o eterno candidato aparece com folgada vantagem graças ao chamado recall. Ele também conseguiu reagrupar o campo conservador, que corria risco de dispersão com as manobras pragmáticas do ex-demo Gilberto Kassab. Além disso, ele conta com o apoio entusiástico da mídia patronal e ainda usufruirá das milionárias máquinas públicas do estado e do município.
Rejeição e traições
Apesar de tudo isto, as festanças do seu aniversário foram comedidas. Afinal, Serra sabe da sua elevada rejeição junto ao eleitorado. O paulistano desconfia da sua “promessa” de que não abandonará novamente a prefeitura. Serra também suspeita de seus novos “apoiadores”. Ele teme a vingança maligna de Geraldo Alckmin e o corpo mole dos tucanos ressentidos com seus golpes baixos.
As próprias prévias de mentirinha do PSDB, no próximo domingo (25), ainda atrapalham o sono do notívago postulante. Ele não esperava tanta resistência ao seu nome. Em artigo na Folha, José Aníbal demonstrou que não está disposto a ceder às manobras dos velhos caciques partidários. Uma enquete do mesmo jornal também indicou que nem os tucanos acreditam nas promessas de Serra.
A pesquisa ouviu 172 dos 348 militantes que ocupam cargos nos 58 diretórios do PSDB na capital. “Para 24%, Serra não concluirá seu mandato na prefeitura se vencer a disputa partidária e for eleito em outubro. Acham que ele será novamente candidato à Presidência da República em 2014”. Serra festeja a sua ressurreição política, mas não se embriaga tanto como o seu rival Aécio Neves!
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