As pressões da mídia para forçar seu candidato, José Serra, a disputar a prefeitura - Publicado em 15-Fev-2012 - Blog do Zé Dirceu
O nome do tucano José Serra - duas vezes derrotado em disputas pelo Planalto, em 2002 e 2010 - pode até não estar na urna eletrônica no dia 7 de outubro, 1º turno da eleição municipal deste ano, mas não será por falta de empenho da mídia.
Ela está fazendo o possível e o impossível, para obrigá-lo a entrar na disputa. Absurdos, campanha político-partidária pura, vergonhosa, manipulando, inventando e desinformando seus leitores. E de uma forma canhestra, mal disfarçada, cheia de versões que não batem com a realidade.
José pode até ser candidato - o que duvido -, mas essa farsa que os jornalões estão fazendo - a Folha, já há algum tempo, o Estadão e O Globo entraram na jogada mais recentemente - é política partidária pura.
Querem 1º impor José Serra; depois descontruir seus concorrentes
Querem impor José Serra como candidato para, depois, na etapa seguinte, partir para cima dos outros concorrentes para desconstruí-los. O que estamos lendo e vendo é o de sempre, o uso eleitoral dos jornais, o que é proibido por lei. Mas, se batermos às portas da Justiça vão dizer que é censura - o mesmo, aliás, que eu já sei, dirão destes meus comentários.
Na pressão desencadeada para José Serra sair candidato, a Folha está tentando criar fatos políticos e constranger os protagonistas da eleição municipal deste ano na capital. Ela e o Estadão não escondem a oposição à candidatura petista do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad. Contra o qual, aliás, já faziam campanha quando da realização das provas do ENEM.
Agora, vão fazer tudo para manter São Paulo - também a capital - sob jugo e controle tucano. Basta ler as matérias. Tudo forjado e forçado. Não há nenhuma declaração de José Serra, do também tucano governador Geraldo Alckmim ou do perefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) para sustentar as versões inventadas e divulgadas, por exemplo, pela Folha.
Na única declaração, Alckmin desmonta versão da Folha
A exceção é uma única declaração do governador Alckmin, exatamente para desmontar toda uma fantasiosa versão na qual se esmerou a Folha. O jornal diz que José Serra "que até agora dizia não ter interesse em disputar novamente a prefeitura, conversou com Alckmin na semana passada e afirmou que estava reconsiderando sua decisão.
Declaração de Alckmin: "Eu não conversei com o Serra nesses últimos dias, então não tenho nenhum fato novo."
Melhor fariam a Folha e os demais jornalões brasileiros se defendessem a candidatura tucana preferida por eles, seja ou não José Serra. Mas, declarada e abertamente. Como fez o Estadão, justiça seja feita, em editorial.
Deviam ter a coragem de assumir seus partidos e candidatos
E como faz a maioria dos jornais sérios do mundo, que declinam suas preferências político-partidárias, informam disso seus leitores e se engajam em campanhas. A começar pelos Estados Unidos, onde o New York Times, a cada campanha eleitoral presidencial, avisa sobre sua preferência liberal, pelo Partido Democrata e imprime uma linha editorial pró-candidato de sua preferência até no noticiário.
No Brasil nossos jornalões simulam fazer a coisa veladamente. E agora estão desesperados porque expiram os prazos estabelecidos pelo partido deles, o PSDB. Ontem era a data-limite para inscrição de pré-candidatos às prévias do PSDB. E José não se inscreveu. Dia 4 próximo é a consulta aos filiados tucanos para escolherem o candidato do partido a prefeito.
Ela está fazendo o possível e o impossível, para obrigá-lo a entrar na disputa. Absurdos, campanha político-partidária pura, vergonhosa, manipulando, inventando e desinformando seus leitores. E de uma forma canhestra, mal disfarçada, cheia de versões que não batem com a realidade.
José pode até ser candidato - o que duvido -, mas essa farsa que os jornalões estão fazendo - a Folha, já há algum tempo, o Estadão e O Globo entraram na jogada mais recentemente - é política partidária pura.
Querem 1º impor José Serra; depois descontruir seus concorrentes
Querem impor José Serra como candidato para, depois, na etapa seguinte, partir para cima dos outros concorrentes para desconstruí-los. O que estamos lendo e vendo é o de sempre, o uso eleitoral dos jornais, o que é proibido por lei. Mas, se batermos às portas da Justiça vão dizer que é censura - o mesmo, aliás, que eu já sei, dirão destes meus comentários.
Na pressão desencadeada para José Serra sair candidato, a Folha está tentando criar fatos políticos e constranger os protagonistas da eleição municipal deste ano na capital. Ela e o Estadão não escondem a oposição à candidatura petista do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad. Contra o qual, aliás, já faziam campanha quando da realização das provas do ENEM.
Agora, vão fazer tudo para manter São Paulo - também a capital - sob jugo e controle tucano. Basta ler as matérias. Tudo forjado e forçado. Não há nenhuma declaração de José Serra, do também tucano governador Geraldo Alckmim ou do perefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) para sustentar as versões inventadas e divulgadas, por exemplo, pela Folha.
Na única declaração, Alckmin desmonta versão da Folha
A exceção é uma única declaração do governador Alckmin, exatamente para desmontar toda uma fantasiosa versão na qual se esmerou a Folha. O jornal diz que José Serra "que até agora dizia não ter interesse em disputar novamente a prefeitura, conversou com Alckmin na semana passada e afirmou que estava reconsiderando sua decisão.
Declaração de Alckmin: "Eu não conversei com o Serra nesses últimos dias, então não tenho nenhum fato novo."
Melhor fariam a Folha e os demais jornalões brasileiros se defendessem a candidatura tucana preferida por eles, seja ou não José Serra. Mas, declarada e abertamente. Como fez o Estadão, justiça seja feita, em editorial.
Deviam ter a coragem de assumir seus partidos e candidatos
E como faz a maioria dos jornais sérios do mundo, que declinam suas preferências político-partidárias, informam disso seus leitores e se engajam em campanhas. A começar pelos Estados Unidos, onde o New York Times, a cada campanha eleitoral presidencial, avisa sobre sua preferência liberal, pelo Partido Democrata e imprime uma linha editorial pró-candidato de sua preferência até no noticiário.
No Brasil nossos jornalões simulam fazer a coisa veladamente. E agora estão desesperados porque expiram os prazos estabelecidos pelo partido deles, o PSDB. Ontem era a data-limite para inscrição de pré-candidatos às prévias do PSDB. E José não se inscreveu. Dia 4 próximo é a consulta aos filiados tucanos para escolherem o candidato do partido a prefeito.
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