A democratização da internet, com o barateamento dos equipamentos de informática e a melhor oferta da tecnologia de acesso está provocando uma revolução extraordinária na comunicação mundial.
Nos países árabes, as redes sociais estão potencializando a capacidade de convocação resultando em grandes mobilizações e a queda de regimes totalitários como ocorreu recentemente na Líbia. Até mesmo nos Estados Unidos da América, o movimento “Ocupe Wall Street”, convocado principalmente pelas Redes Sociais, consegue a mobilização em diversos Estados americanos, arranhando a imagem do ícone do capitalismo mundial. As redes sociais representam efetivamente a quebra do monopólio da informação. Na utilização mais doméstica, o uso indiscriminado e sem critérios das novas tecnologias de informação, pode colaborar para a fragilidade da segurança dos internautas, principalmente quando informações pessoais são disponibilizadas publicamente.
Setores conservadores, dizem que a utilização da internet, principalmente pelos jovens, está contribuindo para a quebra de valores morais na sociedade brasileira.
A liberdade propiciada pela facilidade de acesso permite que as pessoas possam publicar os seus depoimentos em tempo real. O compartilhamento das informações gera um território livre, onde as idéias são debatidas exaustivamente. Neste espaço, nos deparamos algumas vezes com a intolerância, que é quando num único comando, excluímos ou denunciamos como “spam” às pessoas que pensam diferentemente da gente.
E é nesta ocasião, que a internet se torna parecida com o velho instrumento de censura utilizado no regime de exceção.
Manuseando mouses e teclados, algumas pessoas tentam manipular a opinião das outras defendendo teses invarialmente retrógradas e conservadoras.
Em outras épocas, sem as facilidades que a internet propicia estas pessoas não passariam de ilustres desconhecidas. No entanto, no mundo virtual, ganham super poderes, para ditatorialmente imporem as suas opiniões maniqueístas, impedindo a manifestação do contraditório da maneira mais antidemocrática possível, exercendo a tirania da exclusão digital; unilateralmente.
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