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ELEIÇÕES E O PAPEL DOS JORNALISTAS - OBSERVATÓRIO SOCIAL DA IMPRENSA DE ARAÇATUBA

Com a aproximação do período eleitoral, os ânimos são acirrados, adversários políticos se engalfinham, e a verdade sofre. Nesse contexto, há pelo menos duas instituições que, por dever de ofício, devem manter-se imparciais: a Justiça e a Imprensa. E cabe a todo cidadão consciente ater-se aos fatos relacionados, para acreditar ou não no que dizem os integrantes do Judiciário e dos órgãos de comunicação que se dizem independente.
 Dito isso, este Observatório sugere uma análise de um grupo do Facebook
que desde já apoia determinado nome como candidato a prefeito de Araçatuba em 2012. Sem entrar no mérito de isso configurar ou não propaganda antecipada, pois essa não é nossa proposta neste momento, entendemos haver a necessidade de reflexão de ao menos duas situações:
 1.   Há no grupo duas jornalistas que trabalham em veículos de comunicação de Araçatuba: Patrícia Mendonça (TV Tem) e Margareth Yalmanian Pedrosa (Record). A pergunta que fica é: como podem declarar publicamente, ainda mais um meio midiático, preferência por um candidato, sendo que as duas pautam e cobrem assuntos relacionados à política araçatubense? Como garantir que haverá imparcialidade nas coberturas das candidaturas produzidas por essas duas profissionais?
 2.   Outros três integrantes do grupo (Fernando Teixeira, Argemiro Luciano dos Santos e Walter Barros) constantemente têm cartas publicadas na coluna Leitores de um jornal de Araçatuba? Que moral têm para falar mal da atual Administração Municipal declaram-se membros de um grupo que faz oposição sistemática à Prefeitura? Neste caso a imprensa teria ao menos o dever de informar à população quem são essas pessoas e porque promovem ataques virulentos ao Governo Municipal.
 O Observatório acredita que cabe à direção dos jornais, TVs, rádios e demais veículos e mídias acompanhar as atitudes e posicionamentos de seus funcionários e de suas fontes, pelo bem da democracia.

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