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Alckmin foi avisado do "mensalão" na ALESP e se recusa a investigar

Ícone de alerta
O governador Alckmin (PSDB/SP) já liberou R$ 188 milhões do dinheiro público para emendas parlamentares em 2011, até agora, faltando um trimestre para fechar o ano.

O deputado estadual Roque Barbieri (PST/SP), em nova entrevista, confirmou tudo sobre suas denúncias do "mensalão" paulista na Assembléia Legislativa (ALESP), e disse que alertou o governo paulista e as secretarias estaduais de planejamento e da casa civil.

E agora, Alckmin? Que providências foram tomadas?

Ontem a atitude do governador tucano exalou forte mau cheiro de corrupção, ao correr na imprensa amiga para abafar o caso, desqualificando as denúncias vindas de um deputado de sua própria base, e se recusando a sequer tomar providências óbvias como abrir um inquérito administrativo e fazer uma auditoria para apurar tão graves denúncias.

O Ministério Público Estadual já decidiu abrir inquérito.

O deputado disse que entre 25% a 30% dos deputados vendem emendas parlamentares do interesse de empreiteiras e até "projetos educacionais". As emendas, depois, são liberadas e pagas com dinheiro público pelo governador tucano.

Roque explicou o funciomento do esquema: um deputado (da base governista de Alckmin) procura uma empeiteira e diz: "eu tenho 2 milhões de emenda, quanto você me paga?"... Depois de fecharem o negócio, acertando o percentual do suborno, o empreiteiro procura um prefeito para alocar os recursos em alguma coisa que eles combinam...

Disse ainda que, se intimado em juízo, citará 1, 2 ou 3 nomes para dar exemplo do "modus operandi" da bancada da corrupção, que Alckmin se recusa a investigar.

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