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Certa mídia ficou histérica - Blog do Zé Dirceu

Alguns articulistas mostraram-se histéricos, em suas colunas de sexta-feira (25), por causa de minhas declarações naquele dia – leia a íntegra aqui no blog - no seminário do PT sobre a mais do que necessária regulação da nossa mídia. A regulação do setor, aliás, existe em todo mundo, desde os Estados Unidos até a Austrália, passando pelo Canadá, Portugal, Espanha, França e Grã Bretanha - os dois últimos bastante radicais para o gosto das famílias que dominam a nossa mídia.

Entre muitas coisas que declararei, afirmei que no Brasil - ao contrário da maioria dos países, entre os quais Estados Unidos, onde abertamente jornais e TVs tomam partido pró e contra democratas e republicanos - não havia um só jornal de Esquerda, ainda que contemos com algumas revistas alternativas, que apoiam o governo.

Logo nós que lutamos contra a censura

Como se minha constatação fosse um escândalo, alguns articulistas apresentam minha declaração como prova de que com a regulação da mídia queremos controlar o conteúdo e censurar a imprensa... Logo nós, que tivemos que lutar contra a censura. Alguns deram a vida, para acabar com a ditadura que a mídia conservadora ajudou a criar apoiando o golpe de 64. Algumas publicações apoiaram até mesmo a repressão, a tortura e a violação constante e diária dos direitos humanos.

É bom que se diga. Jornais a favor ou contra governos, abertamente assumido suas posições em editoriais ou, mesmo, nos textos informativos, existem em todos países europeus. No Brasil, no entanto, o que temos, salvo raríssimas exceções, é uma mídia de oposição a tudo que é progressista, de esquerda e, por consequência, aos governo do PT e de seus aliados.

O mais grave é que os donos dos grandes veículos de comunicação deste país escondem da sociedade o que é a regulação e como ela é praticada em todos os países democráticos. Camuflam o fato de como algumas nações até financiam a concessão de rádios e tevês para novos grupos sociais, políticos, culturais, nacionais, étnicos. Omitem como os órgãos reguladores no exterior multam, suspendem e mesmo processam determinados meios que infringem a lei ou constrangem a concorrência.

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