Surgiu uma excelente evidência de que a decisão da presidente Dilma de manter o ministro Orlando Silva no cargo desencadeou a fúria de uma imprensa que aposta alto em seu inegável poder de produzir crises e de desarticular o governo através de denúncias.
O colunista da Folha de São Paulo Fernando Rodrigues, em vídeo, faz comentário em tom insolente, jactando-se em nome da “imprensa” por ela estar obrigando a presidente a demitir ministros. Segundo o colunista, ela só não demitiu o do Esporte, “ainda”, para não passar recibo de que as quatro demissões de ministros por corrupção, neste ano, decorreram do poder midiático.
Como se verá mais adiante, a locução do jornalista está alguns tons acima do tom jornalístico, tendo clara conotação de disputa política, uma espécie de queda de braço. Antes, porém, vale fazer algumas considerações.
A fúria midiática tem uma “razão” de ser que para qualquer pessoa de juízo normal parece absurda, ou seja, revolta com o governo do país por ele não ter obedecido a capricho de empresários de comunicação que querem que suas denúncias se transformem em medidas governamentais sem maiores apurações, só porque esses empresários querem.
Claro que a mídia tem medo de perda de credibilidade por ter se antecipado e decretado a demissão do ministro. É o que dá origem ao tom que o jornalista usou nesse comentário de arrogância espantosa. Os portais UOL, Estadão e G1 passaram dias comunicando a demissão do ministro em manchetes garrafais e, depois, nada aconteceu.
Ainda é difícil dizer se o jornalista não tem razão. O histórico deste governo o favorece, mesmo que a presidente diga que todas as demissões ocorridas até hoje foram a pedido dos demitidos. Enfim, leia, a seguir, o comentário do jornalista Fernando Rodrigues:
A situação de Orlando Silva. O ministro do Esporte está “cai, não cai”. É possível que ele saia nos próximos dias, mas é impossível dizer quando isso vai acontecer, porque Dilma Rousseff simplesmente detesta ler na imprensa e assistir notícias na televisão ou ler na internet que ela já decidiu pela demissão de Orlando Silva. A presidente não quer consolidar a imagem que existe – e é verdadeira – de que ela foi sempre a reboque da mídia nas demissões de todos os seus ministros acusados de corrupção. Agora será da mesma forma, não importa se Dilma espere um pouco mais ou um pouco menos. Se demitir Orlando Silva, terá demitido o ministro do Esporte porque a IMPRENSA investigou o que acontecia por lá.
Como se verá mais adiante, a locução do jornalista está alguns tons acima do tom jornalístico, tendo clara conotação de disputa política, uma espécie de queda de braço. Antes, porém, vale fazer algumas considerações.
A fúria midiática tem uma “razão” de ser que para qualquer pessoa de juízo normal parece absurda, ou seja, revolta com o governo do país por ele não ter obedecido a capricho de empresários de comunicação que querem que suas denúncias se transformem em medidas governamentais sem maiores apurações, só porque esses empresários querem.
Claro que a mídia tem medo de perda de credibilidade por ter se antecipado e decretado a demissão do ministro. É o que dá origem ao tom que o jornalista usou nesse comentário de arrogância espantosa. Os portais UOL, Estadão e G1 passaram dias comunicando a demissão do ministro em manchetes garrafais e, depois, nada aconteceu.
Ainda é difícil dizer se o jornalista não tem razão. O histórico deste governo o favorece, mesmo que a presidente diga que todas as demissões ocorridas até hoje foram a pedido dos demitidos. Enfim, leia, a seguir, o comentário do jornalista Fernando Rodrigues:
A situação de Orlando Silva. O ministro do Esporte está “cai, não cai”. É possível que ele saia nos próximos dias, mas é impossível dizer quando isso vai acontecer, porque Dilma Rousseff simplesmente detesta ler na imprensa e assistir notícias na televisão ou ler na internet que ela já decidiu pela demissão de Orlando Silva. A presidente não quer consolidar a imagem que existe – e é verdadeira – de que ela foi sempre a reboque da mídia nas demissões de todos os seus ministros acusados de corrupção. Agora será da mesma forma, não importa se Dilma espere um pouco mais ou um pouco menos. Se demitir Orlando Silva, terá demitido o ministro do Esporte porque a IMPRENSA investigou o que acontecia por lá.
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