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A dupla de paus-mandados da atual administração - José Marcos Taveira * - Quarta-Feira - 21/09/2011

Comentário do Observatório Social da Imprensa de Araçatuba:

Você que é leitor da Folha da Região, leia o texto abaixo e veja o quanto é possível um jornal perder a sua compostura diante de críticas embasadas na realidade existente em araçatuba.

O texto desequilibrado, pautado pela falta de objetividade, contendo fatos inverídicos, expressa o destempero de um jornalista, que a cada dia que passa, arregimenta mais críticas desfavoráveis, pagando um alto preço  pela opção equivocada adotada na linha editorial da Folha da Região.

Texto de José Marcos Taveira, jornalista, blogueiro e editor-executivo de internet da Folha:

Os políticos precisam manter uma eterna aparência de ficha limpa. Não podem se envolver em discussões ou qualquer episódio que desgastem sua imagem perante a opinião pública, principalmente quando envolve a imprensa. Para isso, eles contam com seus apaniguados, paus-mandados profissionais, geralmente pagos com dinheiro público, que realizam o serviço sujo.

Em Araçatuba não é diferente. O prefeito Cido Sério (PT) não ataca pessoalmente os órgãos de imprensa que divulguem as irregularidades de seu governo (leia-se Folha da Região), ele utiliza sempre dois servidores, que praticamente dormem abraçados ao jornal ou ao portal para bolar uma nova asneira para seus "bloguinhos" e conseguir um mínimo de acessos.

Um deles lembra aqueles personagens de filmes que andam com placas penduradas no corpo anunciando o fim do mundo. Para ele, tudo que não for do PT e não falar bem da administração vai queimar no mármore do inferno. Acha que tem capacidade para criticar a imprensa sem ao menos saber escrever direito. Tentou várias vezes que a Folha publicasse seus "artigos", todos sem pé nem cabeça. Seguia o jornal no Facebook, no Orkut, no Twitter, enfim, onde estivesse, para poder participar como fazem os leitores normais.

Como não encontrou espaço para seus devaneios, passou a escrever tudo que viesse à cabeça contra o trabalho da empresa e seus profissionais. Tentou, inclusive, com a ajuda da Prefeitura, encabeçar um encontro regional para - acredite! - discutir os rumos da imprensa na região. Um fracasso total, já que nenhum órgão sério aceitou se envolver com alguém deste nível.

Este mesmo defensor sagaz do prefeito recebeu três queixas oficiais por causa de seu péssimo comportamento durante a Conferência Municipal de Cultura, realizada em abril. E pior: correm boatos de que ele quer assumir algo ligado à cultura de Araçatuba com bênçãos superiores...
Este senhor também foi expulso de uma entidade virtual de blogueiros justamente por copiar textos de sites com direitos autorais em seus ataques delirantes. Ou seja: não tem competência nem para fazer seu trabalhinho sujo. Quando alertado do problema, se fez de vítima, atacou, esperneou, em vez de simplesmente agir com ética.

Como esse senhor vive sozinho, acariciando seu ego enorme, afinal é motivo de gozação entre colegas que trabalham com seriedade no serviço público e não possui amigos, juntou-se a um aprendiz de jornalista que usa os mesmos recursos para defender o patrão. Este rapaz é tão desvairado quanto o amiguinho. Ele tentou estagiar na Folha da Região, mas como é problemático e não fez por merecer, decidiu agradecer a caridade da Prefeitura rosnando para os inimigos imaginários.

O garoto lembra aquele "feroz" chiuaua que morde a sola da bota de alguém crente que está arrasando. A sina de problemático vem desde os tempos de faculdade. Não tinha amigos também e, por isso, fazia trabalhos sozinho. Sempre se achou melhor que os colegas e até os próprios professores. E se considera um poeta, mas para isso precisaria gostar de alguém, pelo menos, além do próprio umbigo e do patrão.

Como ninguém lhe empregava e defendia com unhas e dentes o prefeito petista, foi levado para a equipe de Cido. Quando escreve suas bobeiras contra o jornal, recebe afagos e fica todo feliz. Dedica seu tempo a procurar erros do jornal, a mandar e-mails com críticas usando nomes falsos, achando que ninguém sabe que é ele.

Quando os profissionais da Folha recebem críticas de duas pessoas deste nível, sentem-se felizes e sabem que cumpriram seu dever. Então, pergunta o caro leitor, se a dupla de puxa-sacos é tão desprezível assim, por que merecer um artigo como este? A resposta é simples: quando os insetos começam a zunir muito no ouvido, achando que estão com tudo, é preciso bater as mãos para afugentá-los.

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