Araçatuba, 30/08/2011
Em resposta ao editorial maldoso publicado hoje pela Folha da Região, faço questão de esclarecer, em nome da Secretaria Municipal de Comunicação Social (SMCS), fatos que o jornal não tem a coragem de tratar. As críticas virulentas e deliberadas da Folha ao Governo Municipal, e principalmente à SMCS, são proporcionais ao seu amadorismo e até infantilidade no trato com suas fontes e do próprio jornalismo. Explico.
Ao não ouvir todos os lados envolvidos em uma situação; ao transformar suposição em fato; ao ser preguiçosa na apuração de uma notícia, solicitando a uma assessoria que disponibilize documentos e dados já fornecidos anteriormente ao jornal; ao se “autopautar” com enquetes; ao editar texto de articulista sem a permissão prévia de seu autor (agora ex-articulista, em função de mais esse deslize ético do jornal), o jornal fere o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros de tal forma, e tantas vezes, que somente um amador para fazê-lo com tamanho esmero.
A infantilidade fica por conta das provocações rotineiras (como, por exemplo, chamar uma publicação oficial do Governo Municipal de “revistinha”) a quem não concorda com a triste política editorial adotada recentemente pelo jornal, e que serve única e exclusivamente para alimentar sua venda, com o pobre conteúdo noticioso costumeiramente impresso em suas páginas.
Portanto, devolvo a classificação de “notória incompetência” atribuída à SMCS, ao jornal que (por questões éticas, judiciais, comerciais ou outras quaisquer que eu desconheça), torce pelo “quanto pior, melhor”, e menospreza os avanços de Araçatuba e região.
Feitas as críticas que acredito serem pertinentes nesse momento de debate, não posso deixar de reconhecer a importância da Folha da Região como expoente da imprensa regional e que, por tempos prestou um belo serviço de comunicação. Hoje, não mais. Admito também que constam de sua equipe (assim como destaco e agradeço o esforço cotidiano dos profissionais da SMCS, que se esforçam para fazer a proatividade e reatividade de assessoria de imprensa, textos e materiais de comunicação interna, revisão de materiais publicitários, cerimoniais, e suporte a outras ações governamentais) jornalistas criteriosos e que sempre primaram pelo cuidado e imparcialidade em suas coberturas, mas que hoje trabalham a mando de uma política editorial nefasta, retrógrada e sensacionalista.
Nessa luta inglória, sei que amanhã ou depois serei novamente alvo de quem tem a última palavra, em sua busca ensandecida pela espetacularização diária da notícia. Não tem problema. Já me acostumei a esse expediente covarde de uma empresa que serve a interesses individuais e particulares em vez privilegiar o interesse público. As críticas de um órgão de comunicação que, por vezes, faz um jornalismo idiota, segundo palavras de um integrante de sua própria equipe, servem para fortalecer a convicção da SMCS de que a secretaria incomoda, mas faz o seu trabalho da melhor forma possível.
Marcelo Teixeira, Secretário Municipal de Comunicação Social, com conhecimento e permissão de todos os servidores da SMCS
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