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O Peru tem agora um presidente com compromisso de mudanças no país e que representa inclusão social da população mais carente

Enviado por em 21/06/2011

O Peru tem agora um presidente com compromisso de mudanças no país e que representa inclusão social da população mais carente. Ollanta Humala foi eleito presidente do Peru, contra candidatos como Alejandro Toledo e Keiko Fujimori, filha do ex-ditador peruano.

Elvis Mori, coordenador de redes sociais da campanha de Humala, visitou a sede nacional do PT, para ouvir experiências dos oito anos de governo petista.

Para ele, assim como ocorreu na campanha da presidenta Dilma, as redes sociais foram de suma importância para o convencimento da população. "As redes sociais tiveram um papel importante e estratégico. Se no primeiro turno, as redes sociais funcionaram como meros acompanhantes da comunicação massiva, no segundo, as redes sociais foram o instrumento do setor progressista, para abrir espaços de comunicação alternativos contra a guerra das falsas informações da grande mídia" comenta ele.

Outra plataforma que ganhou grande destaque em redes sociais, como Facebook, foi a campanha "No Keiko", contra a candidatura da herdeira de Fujimori. Com essa afirmação de "Fujimori nunca mais", a população sinalizou a favor de um projeto de mudanças democráticas.

Durante a campanha presidencial no Peru, a oposição do país incitava o terror na população, vinculando a imagem do candidato Humala ao presidente da Venezuela, Hugo Chaves, e criando campanhas de medo em todo país. Da mesma forma como ocorreu no Brasil -- onde a direita divulgava informações incorretas sobre os projetos petistas -- as redes sociais foram fundamentais para corrigir os eventuais erros propositais da oposição.

Assim como diversos intelectuais brasileiros -- como Marilena Chauí -- o escritor peruano e prêmio Nobel de Literatura 2010, Mário Vargas Llosa, aderiu ao movimento em favor de Humala. "Os meios de comunicação fizeram de tudo, menos jornalismo", comenta ele.

Para Elvis Mori, o Brasil e o Peru são parceiros que compartilham mais que a posição geográfica. "União de Nações Sulamericanas (Unasur). Estamos trabalhando fortemente por essa integração com o Brasil. Creio que compartilhamos cultura, processos democráticos e creio que o Brasil é um grande aliado, sobretudo", finaliza. (Bruno Costa -- Portal do PT)

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