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Nota do Blog: Repúdio ao anônimato - Reproduzido do blog "Força Jovem" de Fernando Teixeira

Postado no blog "Força Jovem" por Fernando Teixeira e reproduzido pelo Observatório Social da Imprensa de Araçatuba:



O Blog Fernando Teixeira é um espaço democrático, aceita criticas, e está sujeito a ouvir opiniões e ponto de vista diferente. Numa democracia, e aqui no blog por exemplo, o livre pensamento das pessoas são e devem ser respeitados sempre, porém é vedado o anonimato. A liberdade de expressão que é um direito fundamental consagrado na Constituição Federal de 1988, no capítulo que trata dos Direitos e Garantias fundamentais, e funciona como um verdadeiro termômetro no Estado Democrático. Com relação a opinião abaixo, o autor comenta o artigo ("Revanchismo na Câmara", publicado no dia 27/10/2010) de autoria de Fernando Teixeira e não se atenta a um ponto importante da democracia: O Artigo 5º da Constituição Federal diz que: "IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”
A Constituição Federal é bem clara e diz que, qualquer um pode expressar os seus pensamentos, no entanto, não poderá fazer isso de forma oculta (anônima), logo, é obrigatória ao autor do pensamento a sua identificação. O que não aconteceu no referido comentário. Ainda que a intenção seja proteger a liberdade de expressão, garantida pelo art 5º, IV, é vedado pelo mesmo inciso, em sua parte final, o anonimato, e isto não por que o Estado queira saber exatamente quem diz o que, pelo contrário, o que se pretende é apenas evitar os abusos que se pode fazer através dele.
Uma vez que o cidadão teve a capacidade de formular esse comentário, deveria no mínimo, em respeito a democracia, se identificar e não se esconder atrás de um anonimato.
É inconcebível e repudiante tal atitude. Não se assegura uma liberdade a quem não assume suas opiniões. Até porque o exercício desta liberdade implica determinados ônus como, por exemplo, responder por eventuais injúrias ou difamações, que não seriam assegurados por esta liberdade.

O cidadão, em sua opinião anônima, cita autoridades respeitadas, honestas e de carater no município, Vereadora Tieza (PSDB) e Edna Flor (PPS), e o espaço no blog está aberto para que essas pessoas citadas se manifestem com relação ao comentário do anônimo que fugiu completamente do que diz no Artigo 5 º. IV, da Constituição Federal.


Anônimo disse...

Laços de Família - Folha da Região e a irmãzinha Tieza
A vereadora Tieza, que é irmã da dona do jornal Folha da Região, parece não estar muito atenta às notícias veiculadas pelo periódico da parente, pois a edil apresentou um requerimento na sessão da Câmara desta semana pedindo informações que o jornal já havia noticiado em 5 de setembro deste ano, sobre a Praça do Idoso.
O requerimento não foi aprovado pelos vereadores porque as informações já tinham sido publicadas e porque os parlamentares trataram de esclarecer (reiterar) que a praça será inaugurada até o final do ano e que ela “ainda não saiu do papel” graças a mudanças propostas pelo Governo Estadual (comandado pelo partido daquele cara que quase morreu por conta de uma bolinha de papel) e por causa das eleições.
Com anuência do periódico regional, o pseudo-jornalista que escreveu a matéria (ele não deve prestigiar muito matérias dos seus colegas, porque se tivesse lido o texto publicado sobre o assunto talvez não julgasse tão relevante o requerimento da vereadora) deu espaço exagerado a algo pequeno, colocando Tieza como a grande injustiçada... Coitadinha! (Imaginem se a Tieza tivesse sido agredida por uma perigosa bolinha de papel!...)


Causa estranheza o tratamento que a Folha dá aos importantíssimos requerimentos da vereadora do PSDB. Torcemos para que a mídia exerça o seu papel de informar com independência, pensando no bem comum, não como assessora de pessoas próximas... Sentimentos à parte, família é família e notícia é notícia. É como separar o público do privado...


A Folha da Região já tem prestado serviço destacado à boataria, por meio da coluna Periscópio, com apoio não muito velado a determinados políticos. Não consegue nem ser discreta. O pseudo-jornalista Sérgio Guzzi, por “dever de ofício”, tem sido cabo eleitoral permanente de Tieza e Edna Flor, principalmente. Tudo bem, isso não é pecado. Todo mundo tem o direito de trabalhar para quem quiser. Mas seria mais ético e sincero deixar isso claro. Os leitores merecem. Ser parcial não é errado, todos somos.


Pela verdade em Araçatuba.


Nota do Observatório Social da Imprensa de Araçatuba:

Publicamos este texto, por entender que se trata de um debate público, reproduzido no blog de Fernando Teixeira.
A nossa decisão se deu pelo fato do texto trazer muitas informações que podem contribuir para uma boa reflexão sobre o papel desempenhado pela imprensa em Araçatuba.

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