Renata Giraldi - Agência Brasil
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Irina Bokova, condenou hoje (18) o assassinato do radialista e jornalista Luciano Leitão Pedrosa, de 46 anos. Para Bukova, é fundamental que o governo do Brasil dê garantias do exercício da liberdade de imprensa e de expressão no país. As informações são das Nações Unidas e da Unesco.
Pedrosa foi morto no último dia 10, depois de fazer uma série de reportagens sobre grupos de extermínio em Pernambuco e criticar a ação das autoridades locais. As reportagens de Pedrosa foram ao ar no programa Ação e Cidadania, transmitido pela TV Vitória e pela rádio Metropolitana FM. Para Bukova, a liberdade de imprensa deve ser garantida a todos os profissionais.
"Os jornalistas devem ser livres para trabalhar sem medo. O debate público está no cerne da governabilidade democrática. O assassinato de Luciano Leitão Pedrosa é um ataque direto a este debate e contra o direito humano fundamental da liberdade de expressão. Eu condeno este assassinato e os responsáveis não devem ficar impunes", disse Bukova.
De acordo com a organização não governamental Comitê de Proteção aos Jornalistas, Pedrosa foi baleado em um restaurante de Vitória de Santo Antão, no sertão de Pernambuco. Nos últimos meses, o jornalista se queixava de estar recebendo ameaças.
Bukova lembrou que ataques a jornalistas no Brasil são relativamente frequentes. A diretora-geral recordou de um tiroteio, em março, contra o jornalista Ricardo Gama, no Rio de Janeiro. O autor dos disparos, segundo ela, não foi identificado.
A diretora-geral da Unesco lamentou também o assassinato do repórter de televisão do Iraque Taha Hameed. O profissional iraquiano foi morto enquanto dirigia um carro no qual estavam também ativistas de direitos humanos no Iraque, no último dia 8. O carros deles foi alvo de tiros em Bagdá, capital iraquiana. De acordo com o Instituto Internacional de Imprensa, Hameed é o quinto jornalista a ser morto no Iraque apenas este ano.
Pedrosa foi morto no último dia 10, depois de fazer uma série de reportagens sobre grupos de extermínio em Pernambuco e criticar a ação das autoridades locais. As reportagens de Pedrosa foram ao ar no programa Ação e Cidadania, transmitido pela TV Vitória e pela rádio Metropolitana FM. Para Bukova, a liberdade de imprensa deve ser garantida a todos os profissionais.
"Os jornalistas devem ser livres para trabalhar sem medo. O debate público está no cerne da governabilidade democrática. O assassinato de Luciano Leitão Pedrosa é um ataque direto a este debate e contra o direito humano fundamental da liberdade de expressão. Eu condeno este assassinato e os responsáveis não devem ficar impunes", disse Bukova.
De acordo com a organização não governamental Comitê de Proteção aos Jornalistas, Pedrosa foi baleado em um restaurante de Vitória de Santo Antão, no sertão de Pernambuco. Nos últimos meses, o jornalista se queixava de estar recebendo ameaças.
Bukova lembrou que ataques a jornalistas no Brasil são relativamente frequentes. A diretora-geral recordou de um tiroteio, em março, contra o jornalista Ricardo Gama, no Rio de Janeiro. O autor dos disparos, segundo ela, não foi identificado.
A diretora-geral da Unesco lamentou também o assassinato do repórter de televisão do Iraque Taha Hameed. O profissional iraquiano foi morto enquanto dirigia um carro no qual estavam também ativistas de direitos humanos no Iraque, no último dia 8. O carros deles foi alvo de tiros em Bagdá, capital iraquiana. De acordo com o Instituto Internacional de Imprensa, Hameed é o quinto jornalista a ser morto no Iraque apenas este ano.
(Texto publicado na Folha da Região do dia 18/04/2011)
Comentários
Postar um comentário