Por Luciano Martins Costa em 18/4/2011 | |
Os leitores da Folha de S.Paulo foram "brindados", na edição de sábado (16/4), com a visão do assassino que matou doze crianças numa escola do Rio de Janeiro, na qual ele faz mira e aponta o revólver calibre 38 diretamente para a câmera. A imagem, que ilustrava um texto curto noticiando o encerramento das investigações policiais sobre o massacre, causou impacto entre leitores, alguns dos quais manifestaram sua indignação em mensagens à Redação. Dias antes, a imagem do assassino apontando a arma para sua própria cabeça, exibida no portal Terra, também, havia produzido protestos. Alguns leitores se declararam nauseados com o que consideram excesso na exposição do criminoso. Há quem considere que a exposição de sua imagem, em posição de poder e autocontrole, pode estimular outros psicopatas a romper seu isolamento e resolver "acertar contas" com o mundo. Tudo liberado?Independentemente, porém, de interpretações ou de afirmações mais ou menos científicas sobre o que se passa na cabeça de pessoas doentes, é possível estabelecer um debate sobre critérios jornalísticos. A rigor, que função informativa tem a imagem do assassino ensaiando diante de uma câmera, com a barba grande, o olhar frio por trás da mira? Em que sentido essa fotografia, exposta na primeira página de um jornal que pretende ser levado a sério, contribui para ajudar a entender o episódio? Ou será que a Folha de S.Paulo abandonou de vez a distinção entre o que se costumava chamar de "imprensa marrom" e "grande imprensa"? A julgar pelo comentário da ombudsman do jornal paulista, Suzana Singer, publicado do domingo (17/4), é questão de medir o grau de "sensacionalismo" da escolha editorial. Ela diz que "são desagradáveis" as fotos do assassino colocando o leitor sob a mira do revólver. Mesmo assim, na sua opinião, "é melhor ter a opção de virar a página rapidamente do que nem ter essa opção". Epa! Então, está tudo liberado. Vamos publicar fotos pornográficas e escabrosas na primeira página, pois o leitor tem ainda a opção de virar a página rapidamente. Ou assinar outro jornal. |
“EXMO. SR. JAIR MESSIAS BOLSONARO MD. PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA – DF Senhor Presidente, As Centrais Sindicais que firmam a presente vem, respeitosamente, apresentar-se à Vossa Excelência com a disposição de construir um diálogo em benefício dos trabalhadores e do povo brasileiro. Neste diálogo representamos os trabalhadores, penalizados pelo desemprego que atinge cerca de 12,4 milhões de pessoas, 11,7% da população economicamente ativa (IBGE/PNAD, novembro de 2018) e pelo aumento da informalidade e consequente precarização do trabalho. Temos assistido ao desmonte de direitos historicamente conquistados, sendo as maiores expressões desse desmonte a reforma trabalhista de 2017, os intentos de reduzir direitos à aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, o congelamento da política de valorização do salário mínimo e os ataques à organização sindical, as maiores expressões deste desmonte. Preocupa-nos sobremaneira o destino da pol
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